Mais de um milhão de andaluzes aguardam atualmente uma operação ou uma consulta com um profissional. A estas longas listas de espera somam-se outros problemas que pressionam a saúde pública na Andaluzia uma vez que nunca antes.
O jornalista do programa O intermediário de o sexto Andrea Ropero viajou a Sevilha para ver em primeira mão o estado da saúde andaluza. O repórter pôde conversar com Rafael Ojeda, presidente do Sindicato Médico da Andaluzia. Uma vez que indica Ojeda, Andaluzia é a comunidade autónoma com menor orçamento de saúde por habitante.
«Isto acaba por se trasladar, uma vez que estamos a ver, em listas de espera, para médicos que abandonam o sistema público de saúde porque as suas condições de trabalho são muito más, enfim, todas as consequências derivadas da falta de orçamento para a saúde«. O médico é simples: «Temos uma situação nos cuidados primários que é sátira, Praticamente não existe neste momento nenhum núcleo de saúde na Andaluzia que não tenha falta de médicos e temos uma sobrecarga brutal de cuidados nos hospitais.«.
E tudo isso tem consequências para os pacientes. Uma vez que explica, “É impossível prestar uma assistência de qualidade nestas condições«. E acrescenta: “Há atrasos na consulta com profissional e as consequências disso podem ser muito graves”. Uma das medidas do Governo andaluz é desviar 734 milhões de euros para os cuidados de saúde privados para enviar pacientes dos cuidados de saúde públicos e reduzir as listas de espera.
Cá você pode ver a entrevista novamente:
Manancial: laSexta