Março 19, 2025
Rammstein incendeia Barcelona com um grupo de queima e metal pirotécnico

Rammstein incendeia Barcelona com um grupo de queima e metal pirotécnico

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Luz! Incêndio! Ruína! Mascletà teutônico. Metal com copioso luxo cenográfico, cabaré pós-industrial e um fascínio quase doentio pelos flares. Luz, mais luz! Eu gostaria de estar do outro lado de Barcelona ao mesmo tempo para poder ver uma vez que a serra de Montjuïc cuspiu queima e queimou um pouco mais a estrato de ozônio. Chuva, eles dizem? Sim, a chuva caiu durante toda a tarde e a orquestra resistiu no palco sob um bátega imponente, mas na hora da verdade, o momento da verdade foram os ritmos da bateria esculpidos em granito e os riffs uma vez que se martelados por Odin, o. a única tempestade que importou foi aquela que Rammstein desencadeou no palco.

A chuva caía do firmamento sem parar, sim, mas os alemães trouxeram queima, lenha e gasolina. A fórmula mágica do atropelamento. O livro secreto do metal de estádio. Até Lindemann, o cantor, no modo de rabino de cerimônias transiberiano; o público cantando (ou pelo menos tentando) “Hier kommt die Sonne, das alte Leid”; e o inferno do metal virou paraíso para as 52 milénio pessoas que lotaram o Estádio Olímpico de Barcelona. ‘Ramm 4’, piledriver e para a bagunça. Congregação totalidade e percutir a porta às acusações de alegados abusos sexuais contra Lindemann que o Ministério Público de Berlim apresentou há um ano.

Densa fumaça negra, bandeiras vermelho-sangue que lembram o totalitarismo com o logotipo da orquestra e um cenário apocalíptico e de pesadelo feito de peças de brutalismo industrial e fantasias de George Miller. Mais volume. Mais fogos de artifício. Mais de tudo. ‘Keine Lust’ e ‘Sehnsucht’ esmagando o público. ‘Ausche zu Asche’ sem piedade ou piedade. E a gente? Lá estava ele, prestes a solidificar-se numa tamanho uniforme de braços erguidos e capas coloridas. Sim, as capas de chuva azul elétrica e amarelo fósforo não combinavam muito com o som infernal que os alto-falantes emitiam, mas não era dia para permanecer insofrido.

Fúria industrial

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Porquê a chuva, também vinham do firmamento (literalmente; um elevador descia-os do ponto mais sobranceiro da estrutura ao ritmo de Handel), mas mal tocavam o solo tudo era uma teatralidade exagerada, dilacerante eletricidade e explosões sísmicas. Em 2019 já incendiaram o estádio do Espanyol em Cornellà, com capacidade para 35 milénio pessoas, mas esta terça-feira regressaram em grande estilo para inaugurar a temporada de concertos no Estádio Olímpico com o seu coven de metal inflamado e fúria industrial. Com o carrinho de bebê ardente do macabro ‘Puppe’ e a dança sintética fantasmagórica do remix de ‘Deutschland’, Kraftwerk puro com anabolizantes para dar um ligeiro sota depois uma primeira hora de fogos de artifício e escavadeiras.

Vista do palco onde a orquestra alemã se apresentou

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adrián quiroga

Enxertia eletrônica e betoneira rítmica em ‘Rádio’ e octanagem através do telhado com ‘Minha segmento’, aquela música-performance em que Lindemann tenta incinerar o tecladista Christian Lorenz com lança-chamas de diversos calibres e acaba empunhando alguma coisa semelhante a um canhão antiaéreo. Os ‘adereços’ e a pirotecnia aliviam a monotonia de algumas músicas não dadas à versatilidade. Zero sério. Porque só portanto, o êxtase: endeusamento de fogos de artifício, foguetes e cílios carbonizados com ‘Du Hast’.

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Rammstein em seu elemento. A tamanho e o queima. Metal grelhado. Flares nas quatro torres de amplificação se espalharam pela pista, línguas de queima lambendo o firmamento do topo do palco e rajadas de calor uma vez que um churrasco recorde do Guinness em ‘Sonne’. Tudo muito sutil, sim. A essa profundidade, a meio do concerto, até a chuva começava a ceder, assustada com tão inesperada competição de relâmpagos, trovões e explosões impetuosas.

Rammstein e guitarras lança-chamas

ADRIÁN QUIROGA

Para os encores, a orquestra deslocou-se para um pequeno palco localizado no meio da fita e tocou ‘Engel’ em sua versão necessário: unicamente o piano e os músicos navegando entre o público a bordo de três barcos infláveis. Momento da noite involuntariamente cômico, muito terreno e minúsculo comparado ao gigante que a orquestra era até portanto. De volta ao palco principal, mais madeira, mais rolo. ‘Ausländer’ com a tempestade novamente fazendo seu trabalho; ‘Du riechst so gut’ com o estádio tingido de verdejante estrangeiro e os músicos soltando faíscas. Na frente, Lindemann em pé sobre um enorme canhão e atirando alguma coisa (espuma? confete? nem pergunte; pasta máxima, em todo caso) nas primeiras filas.

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E para fechar, os fogos de artifício. Toda a mesocarpo, desculpe, na grelha: pantomima de ópera, pá de queima. Um lança-chamas cá, um cantor cuspindo queima pelas costas ali. ‘Ich will’, ‘Rammstein’ e ‘Adieu’. Pão, circo e riffs uma vez que mãos bascas pelotari. Se não é mal você deve se sentir depois que uma betoneira passa por cima de você, você deve permanecer muito.

Fonte

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