A Herdade Pública colocou nesta terça-feira 5.056,1 milhões de euros no primeiro leilão de notas do ano, na fita média esperada, segundo informação publicada pelo Banco de Espanha. Mais uma vez, as taxas de rendimento de limitado prazo aumentaram enquanto as taxas de rendimento de longo prazo caíram, dada a perspectiva de que o Banco Meão Europeu (BCE) começará a minguar as taxas de rendimento no segundo semestre do ano.
Apesar da redução dos juros oferecidos nas letras de 12 meses, os elevados níveis de rentabilidade mantiveram o gosto dos investidores dos mercados pelos títulos de dívida espanhola. A demanda conjunta de ambas as referências, no entanto, não conseguiu flectir o que foi premiadocom pedidos de 8.723,9 milhões de euros.
A procura de letras de seis meses atingiu 2.572,65 milhões de euros, dos quais o Tesouro colocou 1.036,65 milhões, e a procura de letras de um ano foi de 6.151,33 milhões por segmento dos investidores, dos quais foram atribuídos quase 4.020 milhões.
De uma forma universal, os investidores continuam a interessar-se pelos bilhetes do Tesouro, sobretudo pelos de prazo mais limitado, devido à sua elevada rentabilidade (mesmo com a moderação desta em alguns deles). Isto está em sintonia com o aumento do preço do numerário do BCE desde Julho de 2022 até Setembro pretérito.
Logo, investir nesses ativos a perda de poder de compra é evitada oferecido que os retornos que oferecem excedem a taxa de inflação recente. De convenção com dados preliminares do Instituto Pátrio de Estatística (INE), o índice de preços no consumidor (IPC) situou-se em Dezembro de 3,1% em termos homólogos.
Qual é a rentabilidade dos títulos do Tesouro?
De volta ao leilão desta terça-feira, a Herdade Pública ofereceu as letras semestrais com rentabilidade marginal de 3.635%, um pouco supra dos 3,620% anteriores. Quanto ao rendimento médio, hoje era de 3,58%, segundo dados do Banco de Espanha.
Por outro lado, o rendimento marginal das letras de 12 meses caiu novamente de 3,327% antes de 3.314%, o seu nível mais ordinário desde maio pretérito. Os juros médios foram fixados em 3,293%.