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Um encerramento, se não perfeito, então muito bom e o melhor dos três filmes

Foi curioso, muito curioso, a forma como ele tratou cineasta Ti West que já é seu maior trabalho até hoje, o chamado trilogia. Uma história de terror contada em três partes, mas onde cada uma delas pode ser visto de forma independente estreando primeiro aquele que estaria no meio cronologicamente, depois sua prequela e agora finalmente seu sequência e final.
E funciona o sistema, tal como os filmes por si só, que, sem admiração, souberam entreter e também contaram com alguns dos melhores efeitos práticos e maquiagem que temos visto nos últimos tempos, coisas por termos contado com os gênios de Oficina Wetaos responsáveis neste sentido por Hércules, Xena e a trilogia de O Senhor dos Anéis de Peter Jackson.
Mas MaXXXine É mais do que um banho de sangue cuidadoso, e na verdade é aquele em que menos vemos esse líquido vermelho marrom, já que o final teve um bom concentre-se em uma história em que Minha Góticaque interpreta Maxine, a única sobrevivente de Xé o protagonista absoluto. E estamos encantados.
O declínio de Hollywood
MaXXXine está definido em Los Angeles em 1985durante o boom da indústria cultura de vídeos caseiros e filmes pornográficos (e rapé) e tudo, absolutamente tudo, é recriado nos mínimos detalhes. O música que toca ao longo do filme, onde podemos ouvir músicas como Prisioneiro dos seus olhos de Judas Sacerdote, Bem-vindo ao Pleasuredome ou a versão de Kim Carnes de Olhos de Bette Daviseles acompanham apenas as luzes neon das ruas por onde transitam pedestres e carros naquele horário, transportando-nos irremediavelmente naquela hora.
Um feito que West já conseguiu em seus filmes anteriores, onde X parecia um Filme B por causa de como foi gravado e Pérola nos levou até 1918 (embora com muitas licenças). Agora é a vez de fitas cassete e VHS.
Justamente esse é um dos eixos em torno do qual gira um filme (trocadilho intencional) em que Maxine, que conseguiu superar a tragédia vista em X, ela quer mais, a vida que ela acredita que merecealgo que seu pai clerical lhe incutiu desde muito jovem. E é isso MaXXXine Não é apenas um bom produto de entretenimento com toques de horror e sangue (o justo e necessário), mas também funciona como apelo contra a censura e o puritanismo.
Mia Goth exala sensualidade ao longo do filme, assim como fez em ‘X’. Ti West sabe disso e tira vantagem disso
Mia Goth é Maxine e vice-versa
Neste encerramento, Mia Goth, que já nos minutos iniciais nos dará uma monólogo olhando para a câmera um daqueles para colocar nas escolas interpretação, revive velhos fantasmas, ao mesmo tempo que tenta deixe a indústria pornográfica e fazer um filme “sério”, e colocamos as aspas sem desvirtuar o terror de baixo orçamento que parece ser. O Puritano 2mas você já nos entende.
Mais uma vez e como nas anteriores, a caminho da fama irá embora um rastro de sangue e corposos de seus amigos, sendo mais uma vez um alvo. Mas desta vez Maxine tem algo que ela não tinha antes: para o diabo dentro.
Mais uma vez, Satanás
E neste terceiro filme religião Está muito presente, ou mais que isso, o que também, seus fãsque inundam as ruas com suas faixas e proclamações contra a tendência que Hollywood está tomando que começa a abraçar a miséria da década.
Uma indecência que encarna como ninguém uma Kevin Bacon com sotaque sulista que interpreta um investigador particular sem escrúpulos e cuja contraparte será nada menos que Giancarlo Espositoque não é favorecido pela peruca, mas que mais uma vez joga meio bem, meio mal por quem você tem empatia.
Sempre gosto de ver Kevin Bacon, e se for interpretar um vilão, ainda mais
Claro que também faremos isso com uma Mia Goth que ocupa sozinha quase todos os minutos na tela, 104 para ser exato, o que quase todos os filmes deveriam durar, e nesta ocasião brilha mais do que nunca, embora não estejamos diante de um produto redondo, mas é o melhor dos trêsagradando até quem nega os anteriores.
O fim de uma trilogia
Embora seja verdade que constituem um todo, MaXXXinediferente Pérolapode aproveite sem ter visto os anterioresmas seria aconselhável dar uma olhada em Xembora não seja menos verdade que West parece ter esqueci dela demais, assim como parece não se lembrar de um dos grandes temas dominantes em suas prequelas, como a perda da belezaque é simplesmente uma olhada lateral no início.
Por outro lado e talvez como o seu maior ponto negativo, sua reta final, tão exagerada e incrívelreduz a seriedade do todo e dilui quase completamente aquele atmosfera quase noir e suspense que o diretor conseguiu, algo que também se aplica ao dupla de detetives desperdiçada formada por Michelle Monaghan e Bobby Cannavale.
No final, vamos lembrar de Maxine
Mas mesmo com isso, MaXXXine é sem dúvida o mais redondo dos três, além de ter sido gravado de forma irrepreensível. Além disso, significou, embora já o soubéssemos, a porta de entrada do Mia Goth nas grandes ligasembora queiramos continuar vendo isso em filmes menos comerciais, como surgiu essa franquia que foi se fortalecendo cada vez mais até nos dar isso fechamento satisfatório, mas não perfeito.
MaXXXine estreia em 23 de agosto na Espanha.
+ Prós
- Minha Gótica
- Recreação e amor pelos anos 80
- Seus efeitos práticos
- É o mais divertido e melhor contado e gravado dos três
– Contras
- O fim
- Elementos desperdiçados, como o casal de detetives ou o culto satânico
80Sobre 100

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