- O júri distinguiu-o pela “singularidade” da sua obra “que une a música folclórica tradicional e a música popular contemporânea” e destacou “a intensidade da sua música ao vivo e o seu imaginário extremamente pessoal”.
O júri do Prémio Pátrio de Música Atual 2023 propôs a atribuição deste prémio a Rodrigo Cuevas. Oriente prémio, atribuído anualmente pelo Ministério da Cultura e Desporto, tem o valor de 30 milénio euros.
O júri distinguiu o artista com nascente reconhecimento “pela singularidade do seu trabalho com uma proposta transcendente que une a música folclórica tradicional e a música popular contemporânea”. O júri avaliou ainda que “o seu projeto artístico apresenta uma poderoso aposta na flutuação” e destacou “a intensidade da sua música ao vivo e o seu imaginário altamente pessoal”.
Biografía
Rodrigo Cuevas (Oviedo 1985) é um artista multidisciplinar: cantor, compositor, acordeonista e percussionista. Estudou piano e tuba no Conservatório de Oviedo e Sonologia na Escola Superior de Música da Catalunha (ESMUC) em Barcelona. Interessado também pela música mundial e pelas disciplinas de cabaré e circo, a sua revelação artística ocorreu durante a sua estadia numa pequena povoado do interno da Galiza, onde tomou contacto com a mais pura música tradicional graças aos tocadores de pandeiro locais.
Em 2012 publicou seu primeiro álbum solo: Eu sou o mágico, um álbum em que a música electrónica e a música tradicional se fundiram numa catarse disco. Criou portanto a Dolorosa Compañía, dupla provocativa de festivais psicodélicos com a qual viajou por três anos até a estreia de seu primeiro show solo: Eletropar, com o qual percorreu o underground espanhol. No início de 2016 publicou o EP Príncipe de Verdiciu, com a editora Aris Música, que foi o ponto de viragem na sua curso, passando de actuações em salas para dez pessoas a uma divagação com mais de 100 actuações por toda a península. Um ano depois publicou o seu terceiro álbum, um novo EP tributo ao artista asturiano Tino Par.
Seu segundo show, O Mundo por Montera, consolidou o sucesso anterior e recebeu o Prémio do Público na Feira de Teatro de Huesca, muito porquê a atenção dos meios de informação nacionais. Em 2018 participe La Verbena de la Paloma, dirigido por Maxi Rodríguez, no contextura da Temporada Oviedo Zarzuela e escreve a música da peça Sidra en Vena. Também faz segmento do músico Terror, o show que nunca deveria ter sido feitocom quem já se apresentou no Teatro Jovellanos, no Núcleo Niemeyer, entre outros.
Depois o sucesso de sua turnê anterior pelo país, o artista apresenta seu novo show Trópico de Covadongaconcebido porquê um cancioneiro popular contemporâneo com o qual dá um salto qualitativo e consolida o seu estilo privado, marcado pelo folclore, pela electrónica, pelos elementos vintage e pelo sentido de humor que caracterizam a sua encenação.
no seu disco manual de namoro, Publicado em 2019 em colaboração com Raül Refree, mistura ritmos e melodias asturianas com muiñeira e habaneras, entre outros estilos. Entre os seus prémios destacam-se o de Melhor Álbum de World Music e Melhor Artista Emergente nos MIN Awards. Nesse mesmo ano também estreou seu último show: Barbiáncabaré de zarzuela com o qual esteve no Teatro de la Zarzuela, nos Veranos de la Villa e, mais recentemente, na Quadrienal de Cenografia e Espaço Cênico de Praga.
Em 2021, ano em que recebeu o Prémio Ojo Crítico, fundou também a associação La Benéfica de Piloña (Astúrias), juntamente com Sergi Martí e Nacho Somovilla, com a intenção de fabricar um núcleo de artes vivas de frase artística cultural, comunitária ação e combate ao orfandade e despovoamento das zonas rurais, cuja sede está construída no prédio da antiga Benéfica de Piloña, a Sociedade de Ajuda Mútua. Posteriormente, em 2022, foi reconhecido com o Prêmio Círculo-Íris 2022 do Ministério da Paridade.
Em setembro do mesmo ano lançou seu terceiro álbum Manual de Romagemque foi precedido pela estreia do show, fundamentado em seu último álbum, A viagem, que estreou no dia 30 de junho no Festival Girona (a)phónica, e com o qual já percorreu mais de vinte cidades neste verão e tem inúmeras atuações confirmadas até 2024 em diferentes localidades nacionais e internacionais em Portugal, Bélgica, França e México . O espetáculo se nutre das músicas do álbum, em que utiliza o asturiano e o espanhol porquê línguas veiculares.
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Júri
O júri, presidido pela diretora universal do Instituto Pátrio de Artes Cênicas e Música (INAEM), Joan Francesc Marco, e tendo porquê vice-presidente a diretora universal adjunta de Música e Dança, Ana Faus, foi formado pelo seguintes membros: Manuel Ferrand, gestor cultural, crítico músico e diretor do Festival de Música Espanhola de Cádiz; Tomás Fernando Flores, diretor da Rádio 3; a gestora cultural Almudena Heredero; Montserrat Portús, diretor do Vic Live Music Market; Diego Rodriguez de Juan (Diego RJ), diretor e apresentador do programa El basar de Radio 3 e Carmen Zapata Corbalán, por proposta da Associação de Mulheres da Indústria Músico.
Premiado em outras edições
Entre os vencedores das convocatórias anteriores estão: Sílvia Pérez Cruz (2022), Rozalén (2021), Chano Domínguez (2020), María Rodríguez ‘Mala Rodríguez’ (2019), Christina Rosenvinge (2018), Javier Ruibal (2017), Martirio ( 2016), Jorge Pardo (2015), Carmen París (2014), Luz Par (2013), Kiko Veneno (2012), Santiago Auserón (2011), o Dúo Amaral (2010) e Joan Manuel Serrat (2009).
Risca nivelado
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