A Rússia garantiu ontem, sexta-feira, que as relações diplomáticas com os Estados Unidos não são sagradas e não as defenderá a todo dispêndio. Não será Moscovo quem tomará a iniciativa de rompê-los, mas o confisco dos bens russos congelados devido à guerra na Ucrânia poderá romper completamente os laços diplomáticos com Washington.
As autoridades russas estão prontas para qualquer cenário, disse Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, em entrevista à sucursal Interfax.
E explicou que “em si, as relações diplomáticas não são um totem ao qual se deve pender, não são uma vaca sagrada que todos cuidam. “Não agiremos proativamente para eliminá-los (…), pois entendemos que a Rússia e os Estados Unidos têm um papel mediano na manutenção da segurança internacional e da firmeza estratégica.”
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A Rússia, que enviou o seu tropa para a Ucrânia em Fevereiro de 2022, no que chamou de “operação militar privativo”, não quer uma ruptura totalidade dos laços diplomáticos com os Estados Unidos, afirmou o próprio Riabkov em 9 de Novembro no conduto de televisão RTVI. Ontem, porém, ele admitiu à Interfax que tal ruptura poderia ocorrer devido “ao confisco de bens, a uma novidade escalada militar, e a muitas outras coisas”.
“Digo isto para que haja totalidade nitidez: estamos preparados para qualquer cenário, e os EUA não devem fomentar a ilusão (…) de que a Rússia se agarra com ambas as mãos às relações diplomáticas”, frisou.
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A teoria de utilizar activos russos congelados, muro de 300 milénio milhões de dólares, ou o seu rendimento para ajudar a Ucrânia na sua reconstrução, está a ser discutida no Oeste. O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, garantiu na quinta-feira que, se isso suceder, a Rússia responderá “de uma forma absolutamente simétrica” e destacou que também existem ativos europeus congelados suficientes na Rússia que poderão ser confiscados.
Ontem, o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse que o confisco de activos russos congelados seria um duro golpe para o sistema financeiro global e que a Rússia não deixará sozinho o país que der levante passo.
Peskov aproveitou ontem a oportunidade para negar Jornal de Wall Street depois de o jornal nova-iorquino ter publicado que a morte do superintendente mercenário Yevgeny Prigozhin num acidente de avião em Agosto pretérito foi causada por uma pequena explosivo colocada sob uma das asas, e que foi ordenada por Nikolai Patrushev, secretário do Parecer de Segurança Russo e um dos homens mais próximos do presidente russo, Vladimir Putin. Segundo Peskov, esta informação é somente “ficção barata”.
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