Nico Williams não é mais o último a chegar. Não faz mais de onze jogos pela selecção pátrio, mas já tem alguma experiência em jogos e a presença no Qatar dá-lhe uma certa classificação. A Eurocup aguarda e o objetivo é evidente: “Ocupar um título com a seleção pátrio”, um tanto que não conseguiu na última Liga das Nações devido a um problema físico. “Todos sonhamos com um tanto assim e é evidente que podemos alcançá-lo”, disse o jogador do Athletic ao MARCA.
- A qualificação para a Eurocopa já foi alcançada e a seleção pátrio dá sinais muito positivos…
- Estamos num bom momento, queremos continuar assim. Esses dois jogos também são importantes apesar de já estarmos classificados, mas não queremos desistir. O próximo objetivo é ser o primeiro do grupo, isso é importante pelo hype, pelo empate e pelo que a competição pode dar depois. Vamos lutar para o conseguir, mas o primeiro jogo em Chipre vai ser difícil.
- Agora, pelo menos, o time só fala de futebol, percebeu?
- Sim, a verdade é que sim. O rabi tem ideias muito claras e assim as transmite para nós. Nós, porquê equipe, sabemos o que ele quer de nós, acho que isso fica evidente e estamos fazendo as coisas muito muito.
- Mas quero proferir que em torno da equipe o clima se acalmou bastante, pelo menos em relação ao que vivemos nas últimas convocações.
- Sim, a verdade é que está tudo muito mais tranquilo, são coisas que acontecem e hoje as coisas estão mais calmas.
Cá ninguém é permanente, todos têm que lutar para ter esse prêmio no final da temporada.
- Você consegue pensar em Nico Williams porquê uma presença metódico na Eurocopa? Já fez planos sobre porquê poderá ser o Euro?
- Tenho que continuar trabalhando para conseguir esse prêmio. Cá ninguém é permanente, todos têm que lutar para ter esse prêmio no final da temporada. Espero que ele possa passar muito mais tempo na seleção, mas isso é conquistado a cada dia.
- Nico Williams não é mais um novato porquê Grimaldo, Riquelme, Remiri ou Aleix… ele já tem listras.
- (Re)Não vejo dessa forma. Sempre vou pensar que tenho que dar mais pela equipe e que tenho que continuar lutando para vir cá, relação depois relação, e espero que tudo continue igual e que eu possa continuar vindo.
- Você considera a Espanha favorita para estar na disputa pela Eurocopa, apesar de vir da péssima experiência da Despensa do Mundo?
- Acredito sim que temos uma equipa muito capaz de fazer grandes coisas nesta Eurocopa, mas temos que ir jogo a jogo, mas primeiro pensar no Chipre. No final temos uma equipe muito boa, um relacionamento muito bom no vestiário e acho que isso transparece em campo.
Mas também somos praticamente amigos. Isso é óbvio, é mais fácil jogar com um companheiro do que com um inimigo.
- Agora parece que existe um conjunto muito definido
- No final das contas é normal quando chega um novo treinador. As pessoas que chegam novas também trazem gente novidade e já conseguimos formar uma equipe, um conjunto muito compacto. Mas também somos praticamente amigos. Isso é óbvio, é mais fácil jogar com um companheiro do que com um inimigo.
- Diga-me duas ou três seleções melhores que a Espanha?
- Até hoje, acho que nenhum. Nós somos muito bons. Sabemos o que temos que fazer e temos ideias muito claras. Não há incerteza sobre o que o rabi nos diz.
- Ou seja, o que o rabi pede de você?
- Supra de tudo, confiamos em nós mesmos, isso é importante para um jogador de futebol. A teoria do jogo do rabi é muito clara. Pressão depois rota e que ataquemos rapidamente quando tivermos oportunidade. Não é tão associativo porquê antes. Deu um salto de qualidade.
- O que você espera da seleção? Você pode sonhar?
- É um sonho poder invadir um título importante porquê um Campeonato Europeu ou uma Despensa do Mundo. Todos sonham com isso e acredito que se continuarmos neste nível estaremos muito perto de o conseguir.
- Sobre o que você fala mais em lar com seu irmão, Espanha ou Gana, quero proferir, em termos de seleções?
- Estamos muito conscientes um do outro. Quando ele está no Gahna eu assisto os jogos dele, falo o que ele pode melhorar. Ele faz o mesmo. É bom ter meu irmão no vestiário para me ajudar. Isso me ajuda nisso e em todos os sentidos. Estou muito feliz por tê-lo porquê irmão.
- Você sente falta dele na seleção pátrio?
- Você sempre sente falta do seu irmão mais velho. Ele cuida muito de mim. Eu o tenho no clube todos os dias e é evidente que sinto falta dele. Ele tomou sua decisão e ela é respeitada.
Meu irmão também é porquê um companheiro para mim. Mais que um irmão mais velho, ele é um companheiro.
- Ele cuida de você ou você às vezes diz: “Ele já está cá falando comigo?”
- (Re) Muito pelo contrário. Meu irmão também é porquê um companheiro para mim. Mais que um irmão mais velho, ele é um companheiro. Tê-lo no vestiário é um consolação. Aprendo muito com ele e também com meus erros.
- O que o Girona está fazendo serve de prelecção para o Athletic e nos ajuda a pensar que eles também podem lutar pelo título?
- Temos ideias muito claras. Vamos lutar pela Europa. Sabemos o que precisa ser feito e fazemos aos poucos. Esta temporada vemos que somos uma equipa muito ambiciosa e queremos estar lá em cima. Todos nós vamos a um e espero que esse prêmio possa ser entregue no final da temporada.
- O que o Girona está fazendo serve de prelecção para o Athletic e nos ajuda a pensar que eles também podem lutar pelo título?
- Temos ideias muito claras. Vamos lutar pela Europa. Sabemos o que precisa ser feito e fazemos aos poucos. Esta temporada vemos que somos uma equipa muito ambiciosa e queremos estar lá em cima. Todos nós vamos a um e espero que esse prêmio possa ser entregue no final da temporada.
- P. A trajetória do Athletic convida ao otimismo de que ainda há espaço para melhorias…
- Sim. O rabi está fazendo um ótimo trabalho conosco. Ele transmitiu-nos uma mentalidade vencedora e se continuarmos a nascente nível a nossa aspiração de ir para a Europa pode ser real.
- P. Noutras épocas dizia-se que faltavam golos, mas esta campanha está a mostrar que não é assim, que a equipa tem um objectivo, um jogo e, supra de tudo, espírito.
- Na temporada passada sempre acontecia um tanto que nos magoava. Não se vê capaz de restaurar de jogos porquê fizemos contra o Betis ou o Celta. Temos um bloqueio muito sério e temos tudo muito evidente. Todos contribuem para que o navio avance.
- Esta equipa tem claramente duas referências, sendo a primeira Unai Simón e o seu know-how e calma.
- Sim, tenho ele cá na equipe e ele me ajuda muito. Ele está entre os cinco melhores do mundo. Ele está fazendo um trabalho impressionante. Ele fará grandes coisas no Athletic.
- A outra referência não é outro senão Iker Muniain, ele quase não joga, mas parece envolvido porquê nunca antes.
- Ele é um líder, um capitão que todos gostariam de ter. Em outros times, quando uma mito porquê Iker não joga, ele sai de rostro feia, sem concordar os companheiros. Muni está fazendo um trabalho incrível. Ajuda a nós, jovens e a todos nós. Se continuar assim, terá seus minutos. Evidente.
‘Muni’ é o melhor capitão que já tive e o que terei.
- Porquê você se sente por não jogar?
- Não é fácil não jogar quando você já jogou de tudo e sempre foi titular. Você não pode culpá-lo por zero. Ele é o melhor capitão que já tive e o que terei. Esperamos que você esteja conosco por muitos mais anos.
- Eu li que o Athletic impediu a contratação de Williams pelo Barcelona… o mundo está de cabeça para reles.
- São coisas que se falam, boatos. Estou focado na seleção e no jogo de quinta-feira.
- Você acha que depois de 1º de janeiro será o dia em que você poderá negociar com qualquer pessoa?
- Até hoje penso na seleção, para melhorar meu desempenho cá e levar o melhor. O que quer que tenha que sobrevir, acontece.
- Uma data foi definida?
- Estou com isso na cabeça, mas neste momento só penso na seleção. A cabeça está mobilada. Tenho transparência sobre a decisão que quero tomar. Chega em breve.
- O racismo não descansa…
- A situação melhorou muito. Não é o que era há anos. Ele avança. A LaLiga toma medidas rápidas, expulsa as pessoas dos estádios, identifica-se e essa é uma forma muito boa de ajudar.
- Você acha que o racismo pode finalizar no futebol?
- Nunca, mas aos poucos pode ser erradicado. O importante é educar muito a moço em lar porque ninguém nasce racista, não diferencia as cores, não se importa se é preto, branco ou marroquino. É reverência. Zero mais. Todos nós merecemos um mínimo de reverência.