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O Diário Oficial do Estado (BOE) publicou um despacho do Ministério da Agricultura para estabelecer medidas de controlo em resposta à recente detecção de circulação, nos municípios de Cheles e Alconchel (Badajoz), do Sorotipo 3 do vírus da língua azul, uma doença viral que afeta ovinos e bovinos.
Especificamente, o despacho (publicado terça-feira, 1º de outubro sob o nome APA/1043/2024), estabelece uma zona restrita contra o sorotipo 3 de “cerca de 150 quilómetros em torno dos focos detectados”, incluindo “o controlo de movimentos de animais sensíveis”.
Áreas restritas contra o vírus da língua azul
O anexo ao despacho especifica os municípios que integram esta zona: as comarcas de Azuaga, Badajoz, Don Benito, Jerez de los Caballeros, Mérida e Zafra (na província de Badajoz); e as regiões valencianas de Alcántara e Cáceres (na província de Cáceres).


O despacho inclui também nesta zona restrita a província de Huelva e as regiões de Cazalla de la Sierra (Serra Norte), Cantillana (Vega de Sevilla) e Sanlúcar la Mayor (Poniente de Sevilla), na província de Sevilha.
Segundo o Ministério, o aparecimento deste sorotipo“nunca detectado em Espanha”, torna necessária a adopção de medidas urgentes de protecção e controlo contra ele “para travar a sua dispersão em Espanha, dada a sua especial importância devido ao seu previsível impacto no sector pecuário”.
A situação mantém em alerta o sector do transporte de animais vivos na Extremadura. Um setor regulamentado pelo Real Decreto 990/2022, de 29 de novembro, e que é “uma atividade complexa, tanto do ponto de vista técnico e logístico como administrativo”, conforme descrito no próprio decreto.
“Está envolvido um grande número de operadores, que muitas vezes são pequenas empresas, mas também podem ser grandes corporações com características muito diferentes”, acrescenta o Real Decreto.
Vacinação para prejudicar “o mínimo possível” a movimentação do gado
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável, Mercedes Moránsalientou que espera que após a reunião entre o Ministério da Agricultura e as comunidades autónomas envolvidas (marcada para 1 de outubro), “surgirá um protocolo para flexibilizar os movimentos, porque com este serotipo 3 os movimentos passam a ser restritos”.
Neste sentido, Morán afirmou que o Governo da Extremadura está a trabalhar “para ter este protocolo o mais rapidamente possível”, e acrescentou que a declaração de toda a região como zona restrita da língua azul“para facilitar os movimentos do gado e torná-los mais coerentes”.
O Conselho enfatizou que “todos os recursos necessários” serão fornecidos para comprar vacinas contra a língua azulprecisamente, “prejudicar o mínimo possível a movimentação do gado, porque os animais que vão sair serão vacinados primeiro”.
“Ou seja, aqueles que os agricultores vão vender serão vacinados, para que possam continuar com as suas vendas normais e, posteriormente, à medida que as vacinas forem recebidas, continuará a inoculação de todos os animais sensíveis”, conclui a Câmara da Estremadura. .


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