Alexandre Payneum dos diretores independentes mais respeitados dos Estados Unidos e, supra de tudo, uma das principais figuras entre as novas gerações de roteiristas, dirigiu (mas não escreveu) seu último título posteriormente o desentoado Uma grande vida (2017) e Nebrasca, um longa-metragem que, desta vez, se encaixa perfeitamente naquela coleção de perdedores triunfantes que povoam a obra de Payne.
Aqueles que ficam (Os remanescentes em inglês) aproveite a atração que sua estreia deixou no Natal em uma elegante faculdade americana reunir dois indivíduos que acreditam viver em mundos diferentes: um professor que é odiado, também, por alunos e colegas, e um aluno que oscila entre a ternura e o sadismo para esconder suas fraquezas. Porque a mãe desta estudante decide aproveitar o Natal para ter a lua de mel adiada que nunca celebrou com o novo marido, a personagem interpretada por Dominic Sessa Ele deve permanecer sob os cuidados de seu odiado professor.

O movimentado escola está ficando vazio: até os remanescentes, cujos pais deixaram nas salas de lição, podem evadir, e o aluno e seu tutor (sob a supervisão de uma cozinheira que perdeu o rebento no Vietnã) eles terão que enfrentar uma simultaneidade dura que lentamente evoluirá para um tanto mais semelhante à camaradagem (ou mesmo a relação entre pai e rebento) do que à amizade. Levante é o ponto de partida Aqueles que ficam Mas, caso precise de mais motivos para ir aos cinemas, damos-lhe cinco motivos pelos quais Aqueles Que Ficam já é, e ainda faltam onze meses e meio para revelar, uma das longas-metragens do ano.
O grande papel de Paul Giamatti
Giamatti sempre foi um ator talentoso, mas raramente conseguimos apreciá-lo na exuberância que Aqueles que Restam nos permitem. O físico lento de Giamatti, que pode tê-lo privado de tantos protagonistas, torna-se cá um de seus aliados (temperado com um estrabismo e um odor que Giamatti teve que pegar emprestado). Se o seu vilão infernal em 30 moedas não deixou nenhuma marca em você, talvez a ternura abissal de leste professor do qual Poderio Romano se labareda Cartago faz você desabar nas boas graças de um dos atores mais versáteis do cinema americano.

Nasceu uma estrela
Esta invenção deve ser notada exclusivamente por Payne e sua equipe, uma vez que ninguém, mesmo Aqueles que ficamdeu a Dominic Sessa uma chance. Aos 22 anos, o ator nascido em Novidade Jersey trocou as atuações universitárias por um personagem que teve que mourejar com Giamatti, indicado ao Oscar de 2024 e sendo um dos favoritos à próxima estatueta. O duelo parecia difícil, mas Sessa não só consegue trespassar viva do repto, porquê acaba formando uma dupla formidável com o veterano Giamatti. Esperemos que a curso de Sessa não siga os passos de Alana Haim, que nos deslumbrou em Pizza de alcaçuz e do qual nunca mais ouvimos falar.

Um Oscar reservado para ‘Aqueles que Permanecem’?
Aqueles que ficam aspira a tudo ao ser um dos favoritos do Oscar 2024 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição, Paul Giamatti de Melhor Ator, Da’Vine Joy Randolph de Melhor Atriz.
Da’Vine Joy Randolph, que interpreta a cozinheira que acompanha Giamatti e Sessa em suas desalmadas férias de Natal, foi a quarta atriz coadjuvante da história a vencer o chamado Big 4 (National Board of Review, Los Angeles Film Critics Association, Novidade York). Prêmios do Círculo de Críticos de Cinema e Prêmios da Sociedade Vernáculo de Críticos de Cinema).
As atrizes que precederam Joy Randolph Meryl Streep (Kramer contra Kramer), Anjelica Houston (A honra dos Prizzi) e Regina King (O blues da Rua Beale), e todos acabaram ganhando o Oscar.

Um filme sobre o Vietnã sem o Vietnã
Embora a guerra do Vietnã está no coração de Aqueles que ficam (a cozinheira interpretada por Joy Randolph perdeu o rebento neste conflito), sua presença é mais fantasmagórica do que óbvia. Uma vez que uma ameaço à espreita nas sombras, o Vietname sobrevoa os Natais de Giamatti e Sessa, pois leste sabe, porquê disse numa ocasião, que Se for expulso, acabará numa ateneu militar. “E portanto, você sabe onde.”
No entanto, o filme não olha a guerra nos olhos: Os ecos do Vietname não chegam ao escola nevado e isolar porque os seus estudantes aristocráticos nunca estarão na risco da frente. E leste virar a cabeça para uma guerra para a qual nunca seremos convocados faz-nos conectar com um filme que se passa nos anos 70 e fala (ou melhor, cala-se) sobre o Vietname.

O cinema clássico está cá novamente
Aqueles que ficam Não só se passa nos anos 70, mas poderia ter sido lançado nos anos 70. Com um gramática cinematográfica do espírito clássico (aquela montagem enxurro de dissoluções) e uma narrativa que evita sublinhados porque espera que o testemunha não precise, Alexander Payne devolve ao público a possibilidade de usufruir de um filme dos tempos em que o cinema adulto não estava enterrado sob metros de celulóide.

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