A eurodeputada do Ciudadanos, Soraya Rodríguez, afirmou esta segunda-feira que Koldo García, o alegado líder de uma conspiração que teria arrecadado comissões ilegais pela venda de máscaras “era uma personagem conhecida em todo o PSOE” e “era uma personagem de intimidação” durante as eleições. primárias que Pedro Sánchez venceu.
Durante uma entrevista à Servimedia, Rodríguez, que deixou as fileiras socialistas em março de 2019, comentou o escândalo do chamado ‘Caso Koldo’, a alegada cobrança de comissões ilegais pela venda de máscaras para a covid-19 por secção do ex-ministro. mentor de Transportes José Luis Ábalos.
Segundo Rodríguez, o ex-assessor de Ábalos “era uma personagem conhecida em todo o PSOE, era um militante de Navarra, mas sem incerteza espargido em todo o PSOE, porque era segurança de boate ou bar noturno, extremamente violento: na verdade, foi réprobo por um ataque brutal a um menor.”
ARQUIVO DE EXPULSÃO
“Lembro-me que o processo de expulsão, ou seja, o processo de expulsão de Koldo tem estado a circundar e somente a sua relação direta com o secretário de Organização, fez com que esse processo de expulsão do PSOE nunca fosse concretizado”, disse o eurodeputado.
Criticou “que alguém decida se candidatar a secretário-geral e coloque esse personagem nas mãos, não quero ser ofensivo, mas me parece que as qualidades dele me permitem defini-lo assim, diz muito sobre o pessoa que era candidato naquela estação”, comentou em referência a Pedro Sánchez e às primárias que venceu em 21 de maio de 2017.
“Também é verdade que só num envolvente primordial porquê o que ocorreu no PSOE é verosímil que personagens porquê estes emerjam para a risco da frente, porquê os responsáveis pelas candidaturas dos candidatos”, acrescentou.
Na sua opinião, “era um envolvente claramente polarizador, de tensão, de violência verbal que não correspondia em zero a um processo primordial interno de uma organização política”.
“Nós que não estivemos na candidatura de Pedro Sánchez, aqueles de nós que estivemos sempre na frente, eu sempre estive, primeiro com o Edu, com a Susana Díaz, teria estado com qualquer outro parceiro na frente do Pedro Sánchez, já estávamos descritas porquê vendas da direita, do partido de qualidade”, disse ele.
“A ‘facosfera’ que hoje vive a sociedade espanhola começou há muitos anos dentro do próprio PSOE: foi uma campanha primária de grande intimidação e, nesse contexto, Koldo era um personagem de intimidação”, afirmou.
CONTROLES DE RELAXAMENTO
O velho porta-voz do grupo socialista no Congresso destacou que “é preciso lembrar que, naqueles momentos terríveis da pandemia, o Governo decidiu relaxar, flexibilizar os controlos administrativos, as auditorias de mediação para a adjudicação de contratos, porque estávamos em uma situação de emergência: quem tinha plenos poderes e era o responsável por essas compras era o senhor Ábalos, não era um ministro qualquer.”
“Se naqueles momentos em que a Espanha estava enxurrada de dor, enterrando os milhares de mortos consequências da pandemia, a sociedade assustada, trancada em lar, alguém aproveitou para enriquecer ilegalmente, não é somente proibido, miserável, mas também quem teve a responsabilidade máxima e os instrumentos dentro do Estado para o evitar tem uma responsabilidade política enorme”, frisou.
DE FERRAZ AO MINISTÉRIO
Estas responsabilidades políticas “não estão resolvidas porque hoje o Executivo Federalista do PSOE solicitou por unanimidade a deposição de Ábalos”, sublinhou, e lembrou que em julho de 2021 “Ábalos renunciou uma manhã, de forma surpreendente, ao função de Secretário de Estado”. Organização e porquê ministro. Nenhuma explicação foi dada à sociedade espanhola, nem pelo Presidente do Governo que o demitiu, nem pelos referidos: Tenho a sentimento, e creio que é partilhada por muitos cidadãos espanhóis, que esta surpreendente repúdio a esses cargos ocorreu porque “Ele sabia do escândalo de contratos ilegais que foram feitos à sua sombra e sob sua responsabilidade.”
“Parece-me terrível que isto tenha sido assim e depois disso tenha sido negociado, porque parece que ele não poderia permanecer porquê secretário da Organização e ministro, mas poderia permanecer porquê deputado e presidente da Percentagem do Interno”, notou.
“Que o PSOE tenha estado esta semana, de uma forma dissemelhante, a pedir imediatamente a deposição de Ábalos e hoje foi legalizado por unanimidade, enfim, surpreende-me muito porque há pessoas lá que também foram braço recta de Ábalos, ” ele comentou.
“Acredito sinceramente que existe uma responsabilidade política para além do processo penal que tem de ser resolvida e que haverá uma responsabilidade política para além de Ábalos”, disse, acrescentando que “não é verosímil compreender logicamente porque é que o Sr. responsabilidade além da política que indiquei, mas também pessoal na introdução dessas pessoas no Ministério: e todo o PSOE sabia disso, porque de Navarra trouxeram para Ferraz e de Ferraz levaram para o Ministério. Não esqueçamos que o senhor Ábalos também foi secretário de organização do PSOE”.