Março 20, 2025
Subir sentado ou em pé, o que é melhor?

Subir sentado ou em pé, o que é melhor?

Continue apos a publicidade

Quando pensamos em um ciclista escalando uma serra, todos temos a imagem do alpinista sofredor se contorcendo enquanto pisa nos pedais para movimentar dolorosamente a bicicleta para frente. Uma imagem romântica que no ciclismo atual é cada vez menos geral. Porém, será esta a melhor técnica para escalar? Uma vez que em muitos aspectos do ciclismo, a resposta é “depende”.

A técnica que os ciclistas de estrada utilizam nas subidas variou muito ao longo das décadas. Devemos procurar a razão principal na evolução do desenvolvimento das bicicletas, que permitiram aos ciclistas ter alcance suficiente para enfrentar encostas que antes eram consideradas inacessíveis na traseira de uma bicicleta.

Não esqueçamos que, até a dez de 90, as bicicletas de estrada tinham uma pequena diadema com 42 dentes e unicamente 6 rodas dentadas, sendo que a maior delas raramente ultrapassava 23. Com levante material, obviamente, na hora de aumentar percentagens supra de 10%, por mais potente que fosse o ciclista, não havia outra escolha senão levantar-se simplesmente para poder continuar pedalando.

Continue após a publicidade

Foi Lance Armstrong quem começou a mudar o padrão e passou a usar cadências mais altas para as quais permanecia sentado por muito mais tempo, conforme descreveu seu treinador Chris Carmichael, tentando imitar os ciclistas de mountain bike cuja técnica de escalada era mais eficiente, o que lhe permitiu superar a perda de força bruta posteriormente superar o cancro.

Hoje em dia, é muito mais geral ver ciclistas escalarem sentados a maior secção do tempo, um tanto que podem remunerar, pois todos possuem rodas dentadas com mais de 30 dentes e, porquê mostram vários estudos de laboratório, escalar sentados exige até 10% menos esforço quantificado no consumo necessário de oxigênio.

Isto porque permanecer em pé tem um maior envolvimento muscular, não só das pernas, mas também dos músculos do tronco, o que obviamente se traduz num maior gasto energético. Portanto, a regra universal é subir sentado o maior tempo provável.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Porém, permanecer em pé significa que podemos dar mais potência às pedivelas, o que pode ser uma vantagem nos momentos decisivos de uma corrida e é aí que entra o “depende” que falámos no início. Uma subida íngreme em que os watts extras que obtemos ao permanecer em pé dificilmente farão diferença não é o mesmo que uma rampa perto de 20% onde cada watt conta.

O tipo de ciclista também é muito importante na escolha do estilo de escalada, pois, para um escalador pequeno e ligeiro, pedalar em pé dificilmente exige nenhum esforço extra, enquanto para alguém maior, a diferença entre permanecer em pé e subir e sentar aumenta.

O tipo de subida também é relevante e em subidas longas, por mais difíceis que sejam, não é geral ver escaladores subindo em pé, enquanto em subidas curtas e explosivas, porquê se procura a potência máxima, é geral ver ciclistas em pé. os pedais.

Continue após a publicidade

Não podemos olvidar outro dos parâmetros relevantes do ciclismo hoje, porquê a aerodinâmica. Não faz muito tempo, era geral ver os ciclistas abrirem as camisetas ao escalar passagens nas montanhas e subirem pisando nos pedais. Hoje, mormente nas tremendas velocidades com que se sobe, mormente quando a inclinação não ultrapassa os 8%, a aerodinâmica torna-se um factor chave, um parâmetro que obviamente é maximizado ao permanecer perfeitamente recluso à bicicleta para poder colocá-la em pé também significa desperdiçar watts lutando contra o vento.

Porém, porquê explicamos anteriormente, levantar-se ainda é um recurso para momentos específicos ou simplesmente para relaxar um pouco os músculos durante subidas longas, embora a biomecânica também tenha guardado que isso seja cada vez menos necessário ao ciclista.

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *