Ficha técnica
7 – Barcelona: Sabor Coll; Bronze, Paredes (Martina, min.46), Engen, Batlle; Walsh, Guijarro (Pina, min.63), Bonmatí (Bruna, min.78); Graham Hansen (Vicky, min.63), Paralluelo (Oshoala, min.63) e Caldentey.
0 – Levante: Holmgren; Lloris, Mendoza, María Méndez, Paula Tomás (Antonia, min.58); Sosa (Daniela, min.58), Baños (Torrodà, min.69), Paula Fernández; Mayra Ramírez (Gabi Nunes, min.58), Andonova e Rotundo (Erika, min.69).
Metas: 1-0, min.12: Paralelo. 2-0, min.24: Graham Hansen. 3-0, minuto 26: Guerra. 4-0, min.36: Graham Hansen. 5-0, min.45+2: Paralelo. 6-0, min.54: Graham Hansen. 7-0, min.57: Bonmatí.
O Barcelona não deu hipóteses ao Levante (7-0) e conquistou pela quarta vez na sua história a Supertaça Espanhola Feminina, o primeiro título solene de um trajectória em que aspira a vencer o pôquer distorcido que se completaria com a liga, a Taça da Rainha e a Liga dos Campeões.
Para os amantes da história contrafactual, aquela que pergunta ‘o que teria ocorrido se…?’, faltavam os primeiros cinco minutos. Nesse breve período, a equipa valenciana teve duas oportunidades contundentes nas chuteiras da colombiana Mayra Ramírez, que viu pela primeira vez porquê Ingrid Engen rematou por plebeu dos postes depois de arrancar a globo dos pés da guarda-redes Cata Coll e depois falhou uma mão. mão que parecia favorável.
Se alguma dessas duas opções tivesse entrado, o desenvolvimento do crash poderia ter sido dissemelhante. Não foi mal aconteceu e, a partir daquele momento, o Barcelona tornou-se um rolo compressor muito oleado que passou por cima do rival. Salma Paralluelo com uma cabeçada que foi derrubada por Emma Holmgren e Caroline Graham Hansen com uma vaselina que disparou alerta sobranceiro antes dos dez minutos. E das ameaças eles se transformaram em ações.
Assim, aos doze minutos, um passe profundo da direita de Lucy Bronze foi captado por Graham Hansen para lucrar a traço de base e entregar o primeiro de placa para Salma Paralluelo. A liderança, dessa forma, ofereceu uma modelo do que estava por vir.
Dez minutos depois, uma combinação entre a própria Paralluelo e Keira Walsh encontrou perenidade em rebatida de Patri Guijarro que foi rejeitada. Graham Hansen, vigilante, capturou a globo e levou para a rede. Foi o golpe emocional final para o Levante, que sofreu o terceiro logo a seguir, quando outro rebote, leste proveniente de um remate ao poste de Aitana Bonmatí, coube a Paralluelo, que ajudou Ona Batlle a marcar.
A final estava mais do que decidida antes de meia hora. Mas o Barcelona, insaciável, aproveitou e queria mais. Mostrou isso no quarto gol, jogada que Graham Hansen iniciou e finalizou com a atuação estelar de Bonmatí, em quem contou e de quem recebeu um belo passe de calcanhar.
E, porquê se não bastasse, no acréscimo do primeiro tempo Batlle devolveu a Paralluelo o presente que lhe deu no terceiro gol para que os Blaugranas saíssem com cinco a seu obséquio no pausa.
O quadro não mudou na volta à grama. Aliás, em doze minutos o Barcelona já tinha marcado o sexto e o sétimo. Bonmatí interveio em ambos, auxiliando Graham Hansen no hat-trick e posteriormente definindo um contra-ataque lançado por Ona Batlle.
Aí, a voracidade goleadora de Jonatan Giráldez foi interrompida, pois continuou a monopolizar a globo e as abordagens, mas não teve o sucesso necessário para impor um pena maior. Não precisava disso para erguer o troféu mais uma vez, o terceiro contínuo e o quarto nas últimas cinco edições.