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A localidade de Alba de Tormes, em Salamanca, testemunhou esta quarta-feira um acontecimento histórico: a reabertura do túmulo de Santa Teresa de Jesus depois de mais de 100 anos selado. A urna de prata que preserva o corpo do santo foi um presente dos reis Fernando XI e Bárbara de Bragança, que requer dez chaves para ser aberta.
“É uma urna de excelente fabricação e há 110 anos não é vista fora do túmulo de mármore”, explica à TVE o prior-pai de Alba e Salamanca, Miguel Ángel González.
Ao chegarem a uma sala preparada, dois ourives ajudaram na abertura e, segundo algumas testemunhas, os restos mortais do santo permanecem os mesmos que em algumas fotografias de 1914. Este foi o último ano em que o túmulo foi aberto, embora em 1981 tenha havido outra tentativa frustrada.
“É o mesmo que se vê nas fotografias que estão preservadas”, acrescentou González. Já então se falava em certas características de conservação surpreendentes como a pele do crânio.
Representantes da Diocese de Salamanca, dos Carmelitas e das Filhas da Caridade também testemunharam o momento, que também foi supervisionado por um tribunal eclesiástico.
Estude para entender melhor sua figura histórica
O objetivo é verificar o estado de conservação dos relicários de coração e braço depositados nesta instalação, além da mão, que foi transferida nos últimos dias de Ronda (Málaga). Os responsáveis por este trabalho serão Equipe italiana de cientistas liderada pelo professor Luigi Capasso, que realizará uma avaliação visual, por meio de fotografias e radiografiasaté o próximo sábado.
“Queremos saber, do ponto de vista científico, suas doenças e problemas no estado de conservação do corpo para ver como podemos intervir para mantê-lo durante séculos”, disse à TVE o padre Marco Chiesa, da Ordem do Carmelo Descalço.
A freira tinha alguns anos difíceis antes de falecerjá que teve que suportar dores intensas ao caminhar. Foi a própria Santa Teresa quem o descreveu em seus escritos.
Ele Quinta-feiraos estudos são Eles se concentrarão no órgão e nas duas extremidades do santo Deve-se notar que faltam algumas partes em seu corpo, como pedaços das bochechas, do olho esquerdo ou dos molares. Esta diáspora de pedaços de cadáver deveu-se ao desejo de possuir relíquias de santos, algo que perdurou por vários séculos.
A próxima fase, que poderá durar meses, será realizada em laboratórios na Itália, onde analisará e elaborará uma série de recomendações para melhorar a conservação do corpo e das relíquias.
Em suma, o estudo procura compreender melhor esta figura histórica que inspirou tantas pessoas.
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