Sobre O varão quieto (1952) quase tudo já foi dito, mas zero do que já foi dito pode impedir o gozo do início ao termo. Verdadeiro contraveneno para a tristeza, o filme é considerado a obra-prima da João Ford, que ganhou seu quarto Oscar com ele. Protagonizada por João Wayne sim Maureen O’Hara, a história segue os passos de Sean Thornton, um grande varão que retorna para Innisfree, sua terreno natal, depois de muitos anos nos Estados Unidos e conhece uma sonhadora chamada Mary Kate Danaher (O’Hara), uma ruiva com caráter que gosta dele. Isso irá deslumbrá-lo imediatamente. Coincidindo com a sua transmissão em Jornadas de Cinema Clássico e sua incorporação no catálogo de RTVE Jogar, Numa versão restaurada que permite apreciá-lo nas cores originais com que foi filmado, revisamos algumas curiosidades, não tão conhecidas, sobre oriente filme principal do cinema clássico.
1. O sigilo do nome
A aparição da jovem ruiva por quem Sean se apaixona parece um lampejo de sonho em The Quiet Man. Ela é o ponto medial sobre o qual toda a trama gira. Seu caráter e coragem, lutando por si mesma no mundo dos homens, é pura vigor. Talvez haja quem tenha uma semelhança mais do que razoável com Katherine Hepburn e não estaria inverídico. Na verdade, seu nome Maria Kateé uma fusão entre o nome de sua esposa (Maria Ford) e aquele que era seu amante, Katherine Hepbur.
‘O varão quieto’, no RTVE Play
2. Uma participação peculiar em família
Para os grandes fãs da filmografia de Ford, há um rosto muito familiar no elenco (e não é Wayne). É sobre o varão que literalmente ressuscita da morte ao ouvir uma das lutas monumentais que acontecem no filme. Aquele varão era Francisco Ford, o irmão mais velho do diretor. Personagem secundário regular em muitos filmes de John Ford e a pessoa que abriu as portas do cinema em 1915.
3. Onde foi filmado?
The Quiet Man foi filmado em várias locações irlandesas. O principal foi Congque representa o figurado Innisfree e tornou-se um grande meio turístico desde a estreia do filme. É aí que se encontra o lendário Cohan’s Pub, que na verdade era uma mercearia ou a estátua dedicada ao filme, na qual se podem ver os seus dois protagonistas na sua versão em bronze.
Estátua do filme em Cong, a vila de ‘The Quiet Man’
4. As demissões de Ford, a exprobação e sua recontro com Hollywood
John For teve que lutar pela duração, pouco mais de duas horas, do uso do Technicolor, e também foi forçado a omitir referências ao IRA, que tinha sua própria subtrama na história. A exprobação também foi responsável por varar um dos personagens que comentava com surpresa a leito dos protagonistas, destruída posteriormente a noite de núpcias.
‘The Quiet Man’, vencedor de dois Oscars
5. Uma homenagem extraterrestre
Steven Spielberg sempre se reconheceu uma vez que um grande simpatizante do trabalho de Ford. Tanto que homenageou um dos grandes momentos do filme em seu clássico ET: O estrangeiro. A cena não só aparece na televisão que fascina o simpático estrangeiro, o protagonista também vivencia uma cena semelhante com a pequena de quem gosta na escola.
6. O momento Perdido na tradução
Um dos grandes mistérios do cinema, e da história do cinema, é o que Mary Kate sussurra no ouvido de Sean Thornton na cena final do filme, o que provoca uma reação de surpresa no personagem. O que ele lhe contou exclusivamente Maureen O’Hara, John Wayne e John Ford sabiam. A atriz exigiu que suas palavras nunca fossem reveladas. O que você disse ao Wayne para fazê-lo reagir assim? É a mesma coisa que ficamos pensando no final do filme de Sofia Coppola em Perdido na tradução com aquele intercepção entre Scarlet Johanson e Bill Murray.