É hora de deixar Ken para trás… e Barbie. A gengiva rosa esticou bastante (e é bom que continue esticando), mas para Ryan Gosling Chegou a hora de desabar… literalmente. Em O profissional (lançado nos cinemas em 26 de abril), o ator vira dublê de ação, o faceta que cai, que se joga, que se deixa levar, que se molha… Aquela secção fundamental do cinema tal qual rosto nunca vemos porque seu rosto é o das estrelas famosas que se sentam confortavelmente esperando que os especialistas se arrisquem.
“Esta é a oportunidade de finalmente reconhecer o trabalho de duplas, tentar fazer-lhes um pouco de justiça por sua incrível taxa ao cinema”, disse o próprio Gosling na estreia mundial do filme no festival de Austin. O Profissional é uma homenagem a todos aqueles homens e mulheres que os espectadores não deveriam ver… para manter a magia do cinema.
Por trás desta homenagem está, evidente, alguém que começou porquê profissional no setor, David Leitch, convertido hoje em um diretor de filmes de ação (Trem-bala). A teoria era fazer um remake da série dos anos 80 O faceta tombado, com Lee Majors, e com quem, em inglês, o filme compartilha o título. Da premissa, dublê de dia, caçador de recompensas à noite, eles logo se afastaram para juntar doses de comédia e romance. Ou seja, para edificar um veículo de entretenimento perfeito protagonizado por um par fashion e referto de química, Gosling e Emily Blunt. Os protagonistas de Barbenheimer Agora eles são um par… ou quase.
A reconquista do paixão de Blunt, interpretando uma diretora antes de seu primeiro grande filme de ação, é o que leva a personagem de Gosling a Sydney, Austrália. O cinema dentro do cinema. Estamos em uma filmagem, em um set. E com tanta explosão, reviravolta e perseguição precisavam de um sítio que, à primeira vista, fosse reconhecível, com destaque, mas sem roubar dos atores ou da pirotecnia.