O jornalista estrela do ‘Trumpismo’ nos Estados Unidos, Tucker Carlson, anunciou esta terça-feira na sua conta X que vai entrevistar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na qual será a primeira vez que o director de Estado russo fala com a mídia americana desde o início da guerra na Ucrânia.
Carlson, que foi exonerado da rede conservadora Fox News no ano pretérito, anunciou de Moscou que sua entrevista será transmitida “em breve”, em conjunto único e sem exprobação, mas não será ao vivo.
O diálogo com Putin pode ser visto na íntegra no site do jornalista e em sua conta X: “Elon Musk (proprietário do X) prometeu não deletar ou bloquear a entrevista mal for publicada no próprio Musk publicou posteriormente o vídeo com o pregão em sua conta.
Carlson, que continua a gozar de grande popularidade apesar de ter saído da Fox, gabou-se de ter ultrapassado uma risca vermelha que a maioria dos “media corruptos” não ultrapassou: “Nenhum jornalista se preocupou em entrevistar o presidente do outro país envolvido neste conflito, Vladimir Putin”, disse depois de recordar o número de entrevistas feitas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“A maioria dos americanos não tem teoria por que Putin invadiu a Ucrânia ou quais são os seus objectivos, nunca ouvimos a sua voz”, insistiu, sem mencionar os jornalistas americanos que cobriram a guerra a partir de Moscovo, uma vez que Evan Gershkovich do Jornal de Wall Streetque está recluso há quase um ano enquanto aguarda julgamento por suposta espionagem.
Garante ainda que o Governo de Joe Biden estava cônscio do seu interesse em entrevistar Putin (através de “espionagem ilícito”) há três anos e sabotou as suas tentativas.
Mas ele quis esclarecer supra de tudo o seu patriotismo: “Não estamos cá (em Moscou) porque amamos Vladimir Putin. Estamos cá porque amamos os Estados Unidos e queremos que eles continuem livres e prósperos”, disse ele, e previu que os governos ocidentais “certamente farão” todo o provável para neutralizar esse vídeo (porque) têm susto da informação que não podem controlar.
Carlson também esclareceu que ninguém pagou sua viagem a Moscou, ““nenhum governo ou grupo”e que não há interesse mercantil direto: “Não vamos cobrar para ver a entrevista”.