Setembro 29, 2024
“Um ano ele ficou magro e voltou quadro; seu corpo mudou” |  Consolação

“Um ano ele ficou magro e voltou quadro; seu corpo mudou” | Consolação

Sempre em segundo projecto, sem fazer estrondo ou olhares exigentes, Lucas Vázquez (32 anos) Chega mais uma vez à reta final da temporada tornando-se peça importante do Real Madrid. O lateral será titular nesta terça-feira em Munique (21h) devido à suspensão de Carvajal por suspensão, mas ninguém lamenta a escassez do titular: Lucas acaba de completar uma atuação prodigiosa no Clássico (gol, assistência e pênalti causado), brilhou em Manchester e começa a entrar nas piscinas da Eurocopa. Ele fez tudo em unicamente duas semanas, desde que apareceu porquê lado na prorrogação no Etihad e ajudou a finalizar o time de Guardiola com uma prova de orgulho, perceptibilidade e temperança na cobrança de pênalti.

Quem melhor o conhece não se surpreende com o nível do galego, um “rosto muito normal” que vive obcecado pelo seu físico. e isso não lapso no seu almoço de domingo com o núcleo duro que acolheu um menino de Curtis (cidade corunha com tapume de 2.000 habitantes), e que veio de distrair no modesto Ural, na intimidante capital. “Costumamos organizar os encontros na morada dele, que é a grande. Não perdemos uma semana“, diz ele entre risadas Carlos Expostoum jovem madridista que deixou o futebol em 2021 para se concentrar em outro envolvente generalidade para essas noites: o seu restaurante O Passepartout, na zona de Gregorio Marañón e a pouco mais de dois quilómetros do Bernabéu.

Expo, Ignacio Boto (convertido em fisioterapeuta titular), David Mateos (melro que estreou na Liga dos Campeões) e Andy Rodríguez (meio-campista do Cartagena) formam o base de crédito de Lucas, seu base nos bons e nos maus momentos. Conheceu todos, exceto Mateos, que conheceu mais tarde, na estreia no Juvenil C. “Lembro que ele veio para um torneio de pré-temporada na Itália, foi porquê um teste. Ele já tem pranchas demais (sorrisos), mas quando chegou era um menino muito tímido. E Madrid te acorda muito rápido. Depois de dois meses começou a desapertar”, lembra o agora hoteleiro e ex-Toledo ou DUX Internacional.

Ali, num degrau ainda grave, o gene de Lucas, sempre talentoso e envolvente, começou a grelar: “Você viu nele um pouco dissemelhante, que ele poderia te dar coisas diferentes”. Ele curou sua saudade de morada com Expo: “Andy, Boto e ele moravam na residência, mas todo término de semana eles vinham na minha morada. Minha mãe aceitou apoiar a todos. Estávamos juntos 24 horas por dia“. E à sua qualidade acrescentou um pouco portanto fabuloso: um zelo exagerado com cuidados físicos e sessões extras de ginástica, um pouco incomum naquela quadra. Foi também um dos primeiros jogadores de futebol de Valdebebas a encetar a trabalhar com personal trainer nas horas vagas, prática que não abandonou nos verões no Curtis.

“Ele é grave e quando chegou a Madrid parecia mais magro que os outros, mas o ilegítimo voltou de um verão. Lembro que o corpo dele mudava a cada pré-temporada. Ele levou a liceu a sério e fisicamente deu uma grande reviravolta. Agora qualquer petiz faz isso, mas naquela quadra era vasqueiro”, enfatiza Expósito, que valoriza sua capacidade de arregaçar as mangas: “Em Valdebebas fez cinco flexões a mais que os outros, não driblou uma repetição“.

“Hoje qualquer petiz faz trabalho extra, mas naquela quadra era estranho. Lucas não negociava repetição”

Carlos Exposto
Camarada e ex-companheiro de Lucas Vázquez

Todo esse esforço ajudou-o a continuar na Mansão Branca, passo a passo e sem saltar etapas: Juvenil C, Juvenil B, Juvenil A e daí para Castilla, por vezes ofuscado por Morata, Sarabia, Álex Fernández, Óscar Projecto e companhia, mas sem nunca baixando os braços. “Sua principal virtude, e o que o torna grande, é que ele nunca desiste. Ele permaneceu leal aos seus princípios; “É o perfil de pessoa que, porquê treinador, queremos sempre ter”, afirma Andrés Prieto, seu cunhado e guarda-redes do Ponferradina.

Há anos ele é mais uma das pessoas que auxilia integralmente o dia a dia de Lucas e conhece seu esforço. “A secção que você vê é: ‘Uau, que jogador lítico.’ Mas isso não significa que muitas vezes é difícil para ele não jogar também. Ele tenta evadir dessa falta de minutos de trabalho. A segurança familiar que encontra em morada, com a mulher e os filhos, dá-lhe forças para continuar quando as coisas correm mal”, admite. Também jovem do Real Madrid, Prieto destaca a sua mentalidade e sede de “querer mais”: “O que para outros é um sacrifício, para ele é um modo de vida. Ele foi um dos primeiros a ter aquela preocupação: ‘Ei, estou com lesões, quero permanecer mais potente, melhorar minha posição…’. Procurou um preparador físico e fez sua primeira grande mudança. Ele sempre teve um bom físico, mas melhorou na hora de evitar problemas e entrar poderoso na queda. Agora você pode ver que é muito difícil movimentá-lo.” Durante sua passagem pelo Juvenil A, Lucas acorrentou quatro rupturas nos isquiotibiais Deixaram-no na enfermaria durante seis meses.

Normalize o inédito

Poucos imaginariam que aquela petiz calada, que ficava num quina do balneário juvenil para não incomodar, ficaria na história do Real Madrid porquê um dos jogadores com mais Ligas dos Campeões (quatro), mais títulos (19, iguais a Camacho, Chendo, Casillas, Isco e Bale no final do top-10) e mais jogos (344). O sucesso, todos concordam, não o mudou nem um pouco.

É o mesmo, né?“adverte Pedro Mosquera, seu companheiro no Castilla e com quem também mantém relação”.Ele permanece muito humilde e também recatado. Costumamos encontrar-nos em A Coruña no verão.” Ele, um dos pilares do Alcorcón e com centenas de jogos disputados entre o Primeiro e o Segundo, chama-lhe fortemente a atenção “que fisicamente está tão muito”: “Quando não se tem ritmo de competição fica difícil jogar… ainda mais num Clássico ou em Manchester. Lá eles podem passar por vocêmas sempre se cuidou e não perdeu o futebol de rua que teve no time suplente.

Eu diria que Lucas faz o oposto dos jogadores de futebol; Quando começam a surgir ficam um pouco mais rudes com as pessoas, mas ele, pelo contrário. Quanto mais o tempo passa, mais normal fica”, elogia Andrés Prieto, diagnóstico que Expósito corrobora: “O pensamento humilde está na família. Outro dia estava conversando sobre isso com ele: há momentos em que, no nosso círculo próximo, normalizamos certas situações. Quando éramos pequenos, quando fui ao Bernabéu com o Lucas e os outros, não passámos dos oitavos-de-final. Agora ele tem quatro Ligas dos Campeões, está em Madrid há nove anos consecutivos… Acho impressionante. E seu personagem é o mesmo.”

Para eles, que o viram crescer, é “um orgulho” continuar a testemunhar as suas façanhas. “Conseguir o que ele está conseguindo era meu sonho quando eu era pequeno e ele está realizando”, diz ele. Expo. Se em Munique voltar a possuir situação de pressão máxima, Mosquera sabe que Lucas levantará a mão, porquê na final de Milão e nos pênaltis do Etihad: “Ele foge das exigências. os inferiores; Ele é muito repousado, tem ideias claras e confia em si mesmo“Anote a receita de um vencedor… que não esquece o seu e que nesta terça-feira, contra o Bayern, viverá mais uma semifinal porquê titular no inferno do Allianz.

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