Uma jornalista espanhola juntou-se à trilha de denúncias de violação que, desde abril pretérito, paira sobre o ator Gérard Depardieu. Trata-se de Ruth Baza, jornalista, escritora e colaboradora de vários meios de notícia que na última quinta-feira relatou à Polícia Pátrio alguns acontecimentos ocorridos em 1995, quando a vítima tinha 23 anos e entrevistou o ator em Paris para a revista Cinemania. Na denúncia, Baza conta porquê o ator a beijou no rosto e no pescoço e a penetrou com os dedos através de suas roupas. Um comportamento que, segundo a denunciante, foi classificado porquê violação pela polícia, que informará os factos às autoridades francesas.
A novidade denúncia coincide com a recente notícia do suicídio de uma das supostas vítimas de Depardieu: a atriz Emmanuelle Debever, que no dia 6 de dezembro se jogou no Sena posteriormente deixar um bilhete de despedida. A atriz de 60 anos relatou em 2019 que havia sido agredida por Depardieu durante as filmagens do filme. Danton em 1982. Não é o único caso que mancha atualmente o nome do ator galicismo. Em seguida a publicação no via público France 2 do documentário A queda do ogro (“A Queda do Ogro”), a Ministra da Cultura francesa, Rima Abdul Malak, anunciou que considerará retirar a Legião de Honra que lhe foi concedida em 1996 pelo Presidente Jacques Chirac.
A retirada do título é uma resposta aos comentários misóginos contidos no documentário feito pelo ator durante uma viagem à Coreia do Setentrião em 2018. “Estou com uma trave nas calças”, diz Depardieu durante visitante a um meio hípico onde ele fez vários comentários obscenos e sexualizantes sobre mulheres, incluindo alguns menores. Depois de ouvir as declarações do ministro, o ator de 74 anos colocou a sua evidência à disposição das autoridades francesas.
A publicação da denúncia de 13 mulheres contra o ator galicismo causou “um clique interno” em Baza
Ruth Baza, colaboradora ao longo de sua curso em mídias porquê El Mundo, Interviú, GQ ó Cosmopolita, decidiu dar o passo posteriormente restaurar a memória sobre acontecimentos que permaneceram ocultos em sua memória por quase três décadas. Tudo voltou em abril pretérito, quando Baza leu no New York Times a notícia da denúncia que 13 mulheres fizeram contra Gerard Depardieu, acusando-o de assédio sexual. A leitura da informação provocou “um clique interno” que a levou a reler o quotidiano pessoal que escreve desde menino, onde encontrou a história dos acontecimentos. Graças a esta informação conseguiu reconstituir os acontecimentos que acabaram registados num boletim de ocorrência arquivado em Torremolinos.
Foi no dia 12 de outubro de 1995 que Baza foi a Paris entrevistar o ator galicismo por ocasião da estreia do filme. Coronel Chabert. “Foi uma grande oportunidade, a entrevista bombástica que eu esperava, e ainda por cima com um ator de quem sempre gostei”, observou Baza na lembrete de 17 de outubro em seu quotidiano pessoal. O encontro com o protagonista de filmes porquê Cyrano de Bergerac, século XX, 1492, Balzac ó Astérix e Obélix Aconteceu em uma das salas dos escritórios da Roisyy Films, na Avenue Georges V, em Paris. O ator e o jornalista conversaram durante mais de uma hora em que houve momentos de tensão com o ator, afetado pelo acidente de moto que seu rebento sofreu há quatro dias.
Zero que saísse dos limites até que, no final do encontro, Depardieu começou a beijá-la e colocou a mão em sua virilha. “Ele me abraçou, era muito cume e potente, e eu era muito magro, não consegui evadir, ele me prendeu”, disse a jornalista – que sofre de inapetência e depressão crônica desde os 11 anos – em enunciação oportunidade. missiva publicada em junho pretérito. “Ele me beijou profundamente nos lábios e depois no rosto com fúria, ele me beijou de novo e de novo. De repente notei a mão dele no meu peito e depois na minha virilha, não conseguia me mexer, me desconectei do meu corpo porque ele havia me invadido. “Não senti zero, só me lembro do cheiro de álcool e nicotina na boca, não sei quanto tempo durou.” Segundo a história de Baza, Depardieu enfiou os dedos na virilha dela através da saia fina que ela usava. “Eu não conseguia pensar com transparência, mas sabia que não estava visível”, escreveu Ruth em seu quotidiano.
“Não senti zero, só me lembro do cheiro de álcool e nicotina na boca, não sei quanto tempo durou”
Ainda em estado de choque, Baza regressou a Madrid, onde conversou com a mãe e também com Javier Angulo, logo diretor da revista. Cinemania, sem ousar, por susto e vergonha, explicar o que aconteceu durante a entrevista, que foi publicada no número 2 da publicação, correspondente a novembro de 1995. Depois veio o silêncio que durou 28 anos, até a investigação feita pelo portal Mediapart trouxe à tona novamente uma história que não deu um minuto de sota à jornalista, até pressioná-la a registrar a denúncia. “Me senti muito confortada porque foram alguns meses muito complicados para entender que o que realmente aconteceu foi isso”, um estupro, embora não tenha usado a termo.
“O pior é ter esquecido todos estes anos, não consigo lembrar porquê saí de Paris e cheguei a Madrid”, explicou Baza numa conversa telefónica na semana passada, ao recordar o seu encontro com “aquele monstro Depardieu”. A jornalista tem consciência de que o rumo da investigação é incerto, uma vez que os crimes sexuais têm receita de 20 anos, mas espera que a sua denúncia sirva para ajudar outras pessoas “que foram abusadas no pretérito e que a memória venha voltar um dia” e também “me ajudar a superar isso”. Desde que as memórias voltaram à sua mente, Baza viveu em uma angústia permanente que a levou em junho pretérito a relatar detalhadamente sua experiência em uma missiva, na esperança de que alguém a desse a saber; Mas devido à falta de resposta e à persistência do desconforto, ela foi finalmente forçada a procurar a polícia.
Em setembro pretérito, a atriz Hélène Darras apresentou queixa contra Depardieu por um ataque em 2007.
A notícia que serviu de incentivo à denúncia foi a reportagem publicada pela mídia francesa Mediapart em que 13 mulheres relataram diversos atos de violência sexual ou comportamentos inadequados do ator galicismo, praticados durante as filmagens de 11 filmes entre 2004 e 2022. Algumas das vítimas, atrizes, estagiárias ou tripulantes, permaneceram sob custódia no anonimato, enquanto outros usaram pseudônimos. Nenhum deles apresentou queixa sobre os acontecimentos, embora três tenham prestado testemunho ao tribunal, por susto das possíveis consequências que a decisão poderia ter no seu porvir profissional.
Os alegados assédios tinham o mesmo modus operandi, com toques na virilha, nádegas ou peito, muito porquê comentários sexuais obscenos. Um comportamento que se repetiu no caso de Hélène Darras, que em setembro pretérito apresentou queixa por um ataque que teria ocorrido durante as filmagens do filme. Discoteca, em 2007, quando a atriz tinha 26 anos. Um caso muito semelhante ao da atriz Charlotte Arnould, dos quais pai era camarada do ator, e que denunciou em 2018 dois estupros cometidos na vivenda parisiense do planeta, delação confirmada pelo Tribunal de Recurso em 2022.
Depardieu não respondeu às declarações publicadas pela Mediapart mas sim os seus advogados, afirmando que o ator “nega formalmente as acusações que possam enquadrar-se no recta penal”, garantindo ao mesmo tempo que os depoimentos dos queixosos se basearam em “avaliações muito subjetivas e/ou morais”. julgamentos.” Em outubro pretérito o ator publicou um cláusula no jornal Le Fígaro onde rejeitou as acusações de estupro e afirmou ter sofrido um “linchamento”. O ator descreveu-se porquê “um cavalheiro que adora o namoro”, sempre “oposto a todas as formas de violência, seja verbal, física ou psicológica”, muito porquê “extremamente modesto” em questões sexuais.
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