O Ministério da Cultura anunciou esta sexta-feira que o Prémio Pátrio Tauromáquico não será atribuído oriente ano e que a governo iniciou os procedimentos para a sua anulação definitiva. O Ministro Ernest Urtasun já tinha manifestado repetidamente a sua oposição aos espectáculos baseados no injúria de animais e, de facto, o ministério não seleccionou nenhum representante das touradas para as medalhas de Belas Artes. A medida suscitou críticas do setor tauromáquico, do PP e do Vox, mas também de barões socialistas porquê Emiliano García-Page. O último vencedor foi Julián López, El Juli, no ano pretérito, coincidindo com sua aposentadoria posteriormente um quarto de século na estádio.
Esta não é a primeira poça em que Urtasun entra, pois já havia gerado polêmica ao declarar, ao chegar ao Ministério, a cultura porquê “forma de combate” aos discursos da extrema direita, ou ao propor a descolonização da Espanha. museus. E não foi uma surpresa: esta oposição às touradas já estava impressa no programa eleitoral da formação liderada por Yolanda Díaz e membro do PSOE no governo de Pedro Sánchez. Aí é proposta a revogação da “proteção cultural e patrimonial das touradas”, a limitação da assistência de menores “em espetáculos cruéis com animais” e a “supressão do financiamento público dos espetáculos tauromáquicos com morte do bicho”.
“As pessoas entendem cada vez menos que se pratica tortura de animais e que prêmios são dedicados a isso”, explicou Urtasun na manhã desta sexta-feira no programa Vermelho quenteque subscreveu esta tarde, em resposta aos movimentos dos governos regionais, que “cada um é livre para, naquilo que for das suas competências, recompensar o que quiser”, embora a sociedade espanhola prefira não o fazer, apontou. .
“Entendemos que os Prémios Nacionais visam dar visibilidade aos setores culturais que têm grande suporte social e consideramos que nestes tempos a preocupação com o bem-estar bicho tem vindo a aumentar na sociedade”, explicam fontes ministeriais, que prestam informações: Somente 1,9% dos espanhóis assistiram a um espetáculo ou celebração tauromáquica entre 2021 e 2022, menos 5,9 pontos em relação a 2019, segundo o Estatísticas de touradas. “As próximas ações do ministério relativamente às touradas continuarão na mesma traço”, asseguram as mesmas fontes.

O departamento Urtasun estava repleto de dados para estribar a sua decisão. Por exemplo, de consonância com uma pesquisa da Instauração BBVA de 2022, a avaliação do uso de animais em espetáculos tauromáquicos foi de 1,9 entre os espanhóis. O número de touradas em Espanha caiu de 3.651 em 2007 para 1.546 em 2022. Em algumas regiões, porquê as Ilhas Canárias ou a Catalunha, não se realizam touradas; Noutros, porquê a Galiza, as Astúrias, as Ilhas Baleares, Melilha, Cantábria ou La Rioja são, naturalmente, praticamente inexistentes.
Desconforto e recompensas paralelas
A notícia, porquê era de se esperar, causou profundo desconforto no setor tauromáquico e alguns governos regionais saíram apressados em anunciar o libido de fabricar os seus próprios prémios tauromáquicos. Pouco depois de a notícia ser conhecida, o setor tauromáquico mostrou a sua indignação na boca de Vitorino Martín, presidente da Instauração Toro de Lidia (FTL), que declarou à sucursal Efe que Urtasun “não está a satisfazer as suas obrigações” porquê missão público e exerce uma forma discriminatória contra as touradas “por razões ideológicas”. A instalação considerará tomar medidas contra a supressão e atribuir o prémio de 2024 por conta própria. “Se ele não gosta deles [los toros]“Ele é venerando, mas não está aí para fazer o que gosta, mas para governar para todos os espanhóis”, acrescentou o pecuarista.
A teoria de fabricar novos prémios paralelos surgiu simultaneamente em vários locais, porquê na Junta de Extremadura ou em Valência, onde o primeiro vice-presidente, Vicente Barrera (Vox), que anteriormente foi toureiro, declarou: “Isto é um símbolo de ataque à liberdade de sentença, quando o papel do Estado deveria ser o de promover e proteger a volubilidade cultural que caracteriza o nosso país.”
Também do outro lado do espectro ideológico onde Emiliano García-Page presidente de Castilla-La Mancha e socialista frequentemente crítico da traço solene anunciou em sua conta X que iniciaria contactos com o mundo tauromáquico para fabricar prémios tauromáquicos na sua comunidade. “Estes prémios têm também a sede de poder ser coordenados ou partilhados com outras autonomias, uma vez que pretendemos que tenham contexto pátrio e internacional”, tuitou.

Por sua vez, Mariano de Paco, Ministro da Cultura da Comunidade de Madrid, qualificou a eliminação do prémio porquê “lastimoso” e instou Urtasun a “focar-se” nos problemas da cultura, onde existem “muitas questões pendentes”. No mesmo sentido, expressou-se Marta Rivera de la Cruz, delegada cultural da Câmara Municipal da capital, que também utilizou um desgastado argumento de domínio em resguardo das touradas: “Lorca, Picasso, Chaves Nogales ou Enrique Tierno Galván estaria hoje “muito descontente com a decisão do Ministério”.
“Estaríamos prestando um péssimo serviço se não nos adaptássemos às novas realidades da sociedade. Acredito que tomámos uma decisão que é partilhada pela maioria dos espanhóis e que está em conformidade com a Lei do Muito-Estar Bicho. Acho que aqueles que fazem fragor são uma clara minoria”, respondeu Urtasun no programa Vermelho quente, em La Sexta. Referindo-se às iniciativas de diferentes governos regionais para fabricar novos prémios, disse: “Se há quem acredite que o injúria de animais deve ser recompensado com quantia público, é livre de o fazer no contexto dos seus poderes”.
Mais uma disciplina artística
O Prémio Pátrio Taurino foi criado em 2011 no governo de José Luis Rodríguez Zapatero, embora tenha sido atribuído pela primeira vez em 2013, quando caiu nas mãos de Paco Ojeda. De certa forma, significou o reconhecimento da tauromaquia porquê uma das artes plásticas, uma vez que os restantes prémios nacionais são dedicados a disciplinas artísticas porquê o teatro, a narrativa, a margem desenhada ou a dança. Teve um prémio de 30.000 euros, mais 10.000 do que alguns dos outros prémios, porquê o de trova. A legislação atual considera a tauromaquia porquê património cultural, digno de proteção e promoção em todo o território pátrio. A razão da supressão do prémio para estas datas responde unicamente aos ritmos dos Prémios Nacionais e à formação dos júris, segundo o Ministério.
“Minha posição é conhecida sobre esse matéria. A tourada é uma grande tradição espanhola, mas, porquê tudo na vida, as tradições evoluem, perceptível? Já disse isso muitas vezes, acredito que a grande maioria da sociedade não concorda com o injúria de animais”, explicou o ministro Urtasun em entrevista a oriente jornal.
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