O ex-ministro das Finanças teuto Wolfgang Schäuble, uma das figuras mais relevantes durante a crise da zona euro vivida entre 2010 e 2012, morreu em 81 anos, uma vez que informou sua família à dependência de notícias DPA nesta quarta-feira. Ele foi o “Doutor Não” durante a crise do euro de 2012 e o inimigo do portanto Ministro das Finanças helênico, Yanis Varoufakis, no último resgate da Grécia.
Schäuble foi uma das figuras mais reconhecidas do governo de Angela Merkelembora o seu último missão na risco da frente tenha sido o de presidente do Bundestag (Câmara Baixa do Parlamento), entre 2017 e 2021, nota a Europa Press.
Biografia e curso política
Schäuble, nascido em 1942 em Friburgono estado federalista de Baden-Würrtemberg (sul), é considerado um dos políticos mais proeminentes da União Democrata Cristã (CDU), da qual se tornou membro em 1965. Ele moldou a política federalista durante décadas e foi o membro mais vetusto do Bundestag (Parlamento), onde obteve a sua primeira cadeira em 1972.
Desde los años 80 ocupó cargos en el Gobierno federalista, uma vez que el de jefe de la Cancillería y el de ministro de Asuntos Especiales, entre 1984 y 1989, y de titular del Interno, entre 1989 y 1991, durante la era de Helmut Kohl, función na que negociou o tratado de reunificação com a antiga República Democrática Alemã (RDA) da Alemanha.
Em 1990 foi vítima de um ataque num comício eleitoral da CDU no seu província que o fez temer por sua vida. Schäuble ficou paralisado e numa cadeira de rodas, nota a Efe.
Entre 1991 e 2000 foi líder do grupo parlamentar do conjunto conservador, formado pela CDU e pela União Social Cristã da Baviera (CSU) no Bundestag e também foi líder do seu partido entre 1998 e 2000.
Um dos rostos mais visíveis da equipa de Merkel
No governo de Merkel serviu novamente uma vez que Ministro do Interno entre 2005 e 2009 e Ministro das Finanças entre 2009 e 2017; Nesta função, tornou-se sabido além das fronteiras da Alemanha durante a crise do euro.
Depois as eleições gerais de 2017, foi eleito presidente do Bundestag, o segundo missão estadual mais cume, depois do chanceler. Aposentou-se de todos os órgãos governamentais em seguida a roteiro do conjunto conservador nas eleições gerais de 2021 e tornou-se simplesmente deputado.
Schäuble retirou-se do cenário público para passar mais tempo com a família (deixa quatro filhos e quatro netos), mormente depois de a sua esposa, Ingeborg, ter sofrido uma grave queda de bicicleta no verão pretérito.
“A história irá julgá-lo duramente”
O líder da União Democrata Cristã (CDU), Friedrich Merz, foi um dos primeiros a reagir à morte do ex-ministro nas redes sociais, expressando sua “tristeza” com a notícia. “Perdi o melhor camarada e mentor que já tive na política. Meus pensamentos estão com sua família, mormente com sua esposa, Ingeborg”, declarou.
Schäuble foi uma das principais faces visíveis da crise do euro de 2012. O vetusto Ministro das Finanças teuto geriu os resgates de Espanha, Portugal e Irlanda com mão de ferro. Mas foi mormente duro com a Grécia e o seu terceiro resgate. Os confrontos com o portanto homólogo helênico, Yanis Varoufakis, em 2015, deixaram rios de tinta.
“A história irá julgá-lo com severidade, mas não com mais severidade do que aqueles que sucumbiram às suas políticas destrutivas”, disse Varoufakis numa publicação esta quarta-feira. na sua conta na rede social. “Wolfgang Schäuble personificou o escora político (através da austeridade violenta e da devastação das instituições democráticas) a uma União Monetária na qual ele próprio não acreditava”, observou o economista helênico.
Neste sentido, para Varoufakis, que foi o seu principal contraditor durante a sua gestão uma vez que Ministro das Finanças da Grécia em 2015 “personificou a incongruência explosiva que deu origem à crise do euro e as políticas (inevitavelmente fracassadas) para enfrentá-lo que levaram, por um lado, ao empobrecimento da Grécia e, por outro, à desindustrialização em curso da Alemanha e do resto da Europa.”
Também reagiu à notícia da morte de Schäuble o seu homólogo espanhol durante a crise do euro, o agora vice-presidente do Banco Meão Europeu (BCE), Luis de Guindos. Num breve expedido enviado à informação social pela instituição monetária, destaca que ambos se reuniram “em inúmeros Eurogrupos, Ecofines e reuniões internacionais” quando estiveram nos Executivos teuto e espanhol, respetivamente.
“Muitas destas reuniões ocorreram durante crises intensas e foram longas e complexas. Wolfgang sempre as enfrentou com grande honestidade intelectual e um firme compromisso com o projeto europeu”, afirma De Guindos.
“Estou convicto de que uma das vossas maiores satisfações nos últimos tempos tem sido ver o bom desempenho das economias grega, portuguesa, irlandesa e cipriota, reflectido na sua firmeza fiscal e na contenção dos prémios de risco, muito uma vez que na solvibilidade alcançada pelo Sistema bancário espanhol”, continua o vice-presidente do BCE, que teve precisamente de negociar com Schäuble o resgate dos bancos. “Espere aí, a Espanha não é Uganda”o presidente deste país, Mariano Rajoy, incentivou De Guindos em junho de 2012 através de um SMS devido à inclemência de Schäuble, entre outros, conforme noticiado na era. O mundo.
“A Europa perdeu um servidor público de primeira classe. Que descanse em silêncio”, conclui a enunciação de Luis de Guindos.