Março 20, 2025
Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças teuto durante a crise do euro, morre

Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças teuto durante a crise do euro, morre

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O ex-ministro das Finanças teuto Wolfgang Schäuble, uma das figuras mais relevantes durante a crise da zona euro vivida entre 2010 e 2012, morreu em 81 anos, uma vez que informou sua família à dependência de notícias DPA nesta quarta-feira. Ele foi o “Doutor Não” durante a crise do euro de 2012 e o inimigo do portanto Ministro das Finanças helênico, Yanis Varoufakis, no último resgate da Grécia.

Schäuble foi uma das figuras mais reconhecidas do governo de Angela Merkelembora o seu último missão na risco da frente tenha sido o de presidente do Bundestag (Câmara Baixa do Parlamento), entre 2017 e 2021, nota a Europa Press.

Biografia e curso política

Schäuble, nascido em 1942 em Friburgono estado federalista de Baden-Würrtemberg (sul), é considerado um dos políticos mais proeminentes da União Democrata Cristã (CDU), da qual se tornou membro em 1965. Ele moldou a política federalista durante décadas e foi o membro mais vetusto do Bundestag (Parlamento), onde obteve a sua primeira cadeira em 1972.

Desde los años 80 ocupó cargos en el Gobierno federalista, uma vez que el de jefe de la Cancillería y el de ministro de Asuntos Especiales, entre 1984 y 1989, y de titular del Interno, entre 1989 y 1991, durante la era de Helmut Kohl, función na que negociou o tratado de reunificação com a antiga República Democrática Alemã (RDA) da Alemanha.

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Em 1990 foi vítima de um ataque num comício eleitoral da CDU no seu província que o fez temer por sua vida. Schäuble ficou paralisado e numa cadeira de rodas, nota a Efe.

Entre 1991 e 2000 foi líder do grupo parlamentar do conjunto conservador, formado pela CDU e pela União Social Cristã da Baviera (CSU) no Bundestag e também foi líder do seu partido entre 1998 e 2000.

Um dos rostos mais visíveis da equipa de Merkel

No governo de Merkel serviu novamente uma vez que Ministro do Interno entre 2005 e 2009 e Ministro das Finanças entre 2009 e 2017; Nesta função, tornou-se sabido além das fronteiras da Alemanha durante a crise do euro.

Depois as eleições gerais de 2017, foi eleito presidente do Bundestag, o segundo missão estadual mais cume, depois do chanceler. Aposentou-se de todos os órgãos governamentais em seguida a roteiro do conjunto conservador nas eleições gerais de 2021 e tornou-se simplesmente deputado.

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Schäuble retirou-se do cenário público para passar mais tempo com a família (deixa quatro filhos e quatro netos), mormente depois de a sua esposa, Ingeborg, ter sofrido uma grave queda de bicicleta no verão pretérito.

“A história irá julgá-lo duramente”

O líder da União Democrata Cristã (CDU), Friedrich Merz, foi um dos primeiros a reagir à morte do ex-ministro nas redes sociais, expressando sua “tristeza” com a notícia. “Perdi o melhor camarada e mentor que já tive na política. Meus pensamentos estão com sua família, mormente com sua esposa, Ingeborg”, declarou.

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Schäuble foi uma das principais faces visíveis da crise do euro de 2012. O vetusto Ministro das Finanças teuto geriu os resgates de Espanha, Portugal e Irlanda com mão de ferro. Mas foi mormente duro com a Grécia e o seu terceiro resgate. Os confrontos com o portanto homólogo helênico, Yanis Varoufakis, em 2015, deixaram rios de tinta.

“A história irá julgá-lo com severidade, mas não com mais severidade do que aqueles que sucumbiram às suas políticas destrutivas”, disse Varoufakis numa publicação esta quarta-feira. na sua conta na rede social. “Wolfgang Schäuble personificou o escora político (através da austeridade violenta e da devastação das instituições democráticas) a uma União Monetária na qual ele próprio não acreditava”, observou o economista helênico.

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Neste sentido, para Varoufakis, que foi o seu principal contraditor durante a sua gestão uma vez que Ministro das Finanças da Grécia em 2015 “personificou a incongruência explosiva que deu origem à crise do euro e as políticas (inevitavelmente fracassadas) para enfrentá-lo que levaram, por um lado, ao empobrecimento da Grécia e, por outro, à desindustrialização em curso da Alemanha e do resto da Europa.”

Também reagiu à notícia da morte de Schäuble o seu homólogo espanhol durante a crise do euro, o agora vice-presidente do Banco Meão Europeu (BCE), Luis de Guindos. Num breve expedido enviado à informação social pela instituição monetária, destaca que ambos se reuniram “em inúmeros Eurogrupos, Ecofines e reuniões internacionais” quando estiveram nos Executivos teuto e espanhol, respetivamente.

“Muitas destas reuniões ocorreram durante crises intensas e foram longas e complexas. Wolfgang sempre as enfrentou com grande honestidade intelectual e um firme compromisso com o projeto europeu”, afirma De Guindos.

“Estou convicto de que uma das vossas maiores satisfações nos últimos tempos tem sido ver o bom desempenho das economias grega, portuguesa, irlandesa e cipriota, reflectido na sua firmeza fiscal e na contenção dos prémios de risco, muito uma vez que na solvibilidade alcançada pelo Sistema bancário espanhol”, continua o vice-presidente do BCE, que teve precisamente de negociar com Schäuble o resgate dos bancos. “Espere aí, a Espanha não é Uganda”o presidente deste país, Mariano Rajoy, incentivou De Guindos em junho de 2012 através de um SMS devido à inclemência de Schäuble, entre outros, conforme noticiado na era. O mundo.

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“A Europa perdeu um servidor público de primeira classe. Que descanse em silêncio”, conclui a enunciação de Luis de Guindos.

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