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Rafael Nadal não joga desde a derrota nas Olimpíadas para Novak Djokovic, mas vai estender a carreira por mais algumas semanas, até a fase final da Copa Davis, de 19 a 24 de novembro, em Málaga. Seu der será coletivo e andaluz. Essa escolha tem uma dupla vantagem: terminar em equipe e diante do público. Roger Federer usou a Laver Cup para sua partida. Outra provação coletiva. Mais um ponto em comum entre eles.
O homem que demorou
“Na Copa Davis você representa o seu país e, além do mais, será em casa, em Málaga, acho que isso pesou na decisão dele. Para mim era o lugar certo“, estima seu compatriota Alex Corretja. Rafael Nadal teria feito o mesmo se esta fase final tivesse acontecido em outro país?
“Acho que assim que ele percebeu que a Espanha iria jogar a fase final em casa, ele sabia que tinha que estar láacrescenta o duplo finalista em Roland-Garros. Creio mesmo que ele antecipou isto durante várias semanas, vários meses, até.”

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Uma escolha que é fruto de uma reflexão que Corretja imagina ter sido considerada há muito tempo: “Rafa demorou em campo, entre os pontos, entre as partidas. Ele era um cara muito calmo que precisava de tempo. Ele fez o mesmo para se aposentar. E eu entendo isso muito bem. Ele certamente não se arrepende de ter levado meses para decidir definitivamente. É uma decisão definitiva, para a vida, é preciso pesar. Não havia dúvida de que ele anunciasse algo e depois se arrependesse, dizendo para si mesmo ‘ah, não, por que eu fiz isso?’“Não é o tipo de casa.
Agora, que papel pode desempenhar o maiorquino nesta reta final, dada a falta de competição e as limitações que teve nas últimas partidas? “Ele quer chegar com uma chance real de jogar, juiz Mats Wilander. Jogue simples ou duplas. Podemos pensar que ele tem mais chances de ser competitivo em duplas. De qualquer forma ele vai querer sair da melhor maneira possível, no auge da sua arte do momento.“

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Duplas para finalizar… como Federer?
Mesmo que a Taça Davis tenha abandonado o sistema de três sets vencedores com o seu novo formato, a sequência de jogos pode ser fisicamente exigente, caso a Espanha avance para além dos quartos-de-final. “Fisicamente, essa é a maior questão. Ele pode treinar o quanto for necessário?“, continua Wilander, que não consegue imaginar Nadal retornando a Málaga sem ter disputado uma única partida entre Paris 2024 e a Copa Davis. “Ele provavelmente terá que jogar um torneio, ele disse. Dois podem ser demais.”
Atrás do essencial Carlos Alcaraz, a Espanha, que já não tem o seu incrível reservatório de cerca de dez anos atrás, não tem um verdadeiro número dois. Nadal pode ser o único? Ou deveria ser alinhado apenas em duplas? Federer acabou em duplas com Nadal porque estava fraco demais fisicamente para jogar simples, mesmo na Laver Cup. Será que Nadal terminará focando nas duplas, com Alcaraz? O simbolismo seria forte também aí. Os dois jogaram juntos nos Jogos, além do mais.

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“Ainda ficaram muito longe do placar contra Krajicek e Ram, mesmo sendo uma excelente equipetempera Mats Wilander. Eles não eram bons o suficiente. E quando digo isso, penso especialmente em Carlos Alcaraz, que não jogou bem o suficiente para que eles tivessem chances. Esperava-se que ele fosse o jogador dominante. Apesar de tudo, esta é a equipa que queremos ver. E seria lindo ver Rafa entregando a coroa do rei ao rei Carlos neste contexto.”
Há uma corrida a ser vencida. Uma saladeira de prata para buscar. Mas a carga simbólica e o poder emocional serão tais em Málaga que o resto, até o resultado, talvez fique em segundo lugar face ao grande acontecimento que constitui a grande partida do homem nos 14 Roland-Garros.
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