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euA figura do Abade Pierre está mais do que nunca sob o fogo das críticas. Desde meados de julho, e com a publicação do chocante relatório da Fundação Abbé Pierre, fruto de um trabalho de investigação realizado durante um ano e meio com o escritório Egaé, sobre as agressões sexuais alegadamente cometidas pelo homem da Igreja durante quase 50 anos, as revelações continuaram chegando. A última salva vem dos arquivos da Igreja Católica. Em reação ao caso do Abade Pierre, a Conferência dos Bispos da França decidiu torná-los públicos, sem esperar o período de abertura legal de 75 anos (o Abade Pierre morreu em 2007, estes arquivos teriam sido tornados públicos em 2082).
Uma “pessoa com doença mental grave”
Os arquivos já estão disponíveis para consulta na sede dos arquivos da Igreja Católica, em Issy-les-Moulineaux, na região de Paris.
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Entre os inúmeros documentos, textos, cartas e cartas, há vários testemunhos contundentes, segundo nossos colegas do 20 Minutos. Documentos que não fazem menção explícita a agressões ou abusos sexuais cometidos pelo abade Pierre, mas que falam de “atos condenáveis”, “acidentes morais” ou mesmo “infortúnios”.
Entre estes documentos encontra-se uma carta datada de 1964, cuja proveniência não foi estabelecida com certeza, e cujas palavras qualificam o Abade Pierre como “gravemente doente mental”. Ainda segundo esta mesma carta, o abade Pierre era culpado de “perder todo o autocontrole, principalmente depois de livros de sucesso”. O autor da carta acrescenta que, a partir do comportamento do Abade Pierre, “as jovens ficaram marcadas para a vida”.
Há algumas semanas, o Papa Francisco reconheceu publicamente que a Igreja Católica tinha conhecimento das ações do Abade Pierre, pelo menos desde a sua morte, há quase 18 anos. A publicação destes arquivos deverá permitir determinar o grau de responsabilidade da instituição, naquele que já parece ser um dos escândalos mais retumbantes que a Igreja Católica conheceu.
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