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O ministro da Educação Nacional, que apresenta nesta terça-feira o ato 2 do “choque de conhecimento” montado por Gabriel Attal, volta ao microfone da BFMTV-RMC sobre uma de suas principais medidas: a obrigatoriedade, até 2027, de obter o colégio certificado para passar para a segunda série.
“Ainda é um grande palco em suas vidas.” Convidada da BFMTV-RMC, a Ministra da Educação Nacional, Anne Genetet, destaca nesta terça-feira, 12 de novembro, a importância do certificado universitário.
O governo quer tornar obrigatória a passagem para o segundo ano até 2027, como parte do ato 2 do “choque de conhecimento”, lançado anteriormente por Gabriel Attal. Esta disposição já estava prevista na Lei 1, mas inicialmente para o ano de 2025.
“Motivador”
“A ideia é ter um diploma de verdade. Um diploma com a verdade das notas. Não existe mais um corretivo acadêmico, uma Academia que vai inflar artificialmente as notas. No final, temos algo que quero estar motivando os alunos para que digam a si próprios ‘Quero ter sucesso'”, explica Anne Genetet.
Se um aluno do 3º ano não obtiver o certificado, ele não irá mais diretamente para a turma do segundo ano, mas será redirecionado para um CAP ou para o segundo ano preparatório do ensino médio, com, em última análise, 25.000 alunos na escola preparatória. Durante a sessão deste ano (2024), 13% dos candidatos não possuíam o diploma nacional de patente.
Além disso, a obtenção do certificado será mais difícil a partir do próximo ano – portanto para os alunos que actualmente frequentam o 4.º ano – já que em vez de uma distribuição meio a meio entre o teste final e a avaliação contínua, o ministério irá impor uma distribuição de 60% para o teste final e 40% para avaliação contínua.
“Nem cutelo também”
Anne Genetet quer que esta patente seja “motivadora, mas também não um obstáculo”, especifica, sublinhando que o governo tem vindo a “criar desde este ano meios que permitem a cada aluno estar numa dinâmica de sucesso”.
O ministro indicou, designadamente, que o polémico sistema de grupos de nível – desde então renomeado como “grupos de necessidades” -, implementado este ano nos dias 6 e 5 e que inicialmente deveria ser alargado no próximo ano para o 4º e 3º, seria parcialmente alargado, com “ uma hora por semana, seja em matemática ou em francês” nessas aulas.
Trata-se também de reforçar outros sistemas de apoio, os de “trabalhos de casa feitos” (para fazer os trabalhos de casa na faculdade) e os “cursos de formação de sucesso” (para alunos em dificuldade). Relativamente a eles, Anne Genetet promete “o dobro de recursos”.
Ela terá a oportunidade de voltar a estas medidas no final da manhã, durante a sua viagem ao colégio Pierre de Ronsard em L’Haÿ-les-Roses (Val-de-Marne), onde lançará oficialmente este “ato 2” de o “choque de saberes”.
Entretanto, estes anúncios são recebidos com consternação e até indignação pelos sindicatos, que já tinham denunciado veementemente os de Gabriel Attal. “Não é um bom sinal que o ministro esteja a seguir uma política contestada”, lamentou Sophie Vénétitay, secretária-geral do Snes-FSU, o principal sindicato do ensino fundamental e médio, à AFP.
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