Setembro 20, 2024
as aventuras contundentes de um cavaleiro mascarado, conhecido como Jean Dujardin, tingidas de uma irreverência muito francesa
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A minissérie permanece fiel à franquia “Zorro” ao mesmo tempo que a renova graças à singularidade do humor francês servido por um elenco formidável. O segundo grau nas situações e diálogos é um verdadeiro deleite.

France Télévisions – Cultura Editorial

Publicado


Tempo de leitura: 3 minutos

Jean-Dujardin interpreta Don Diego de la Vega e seu alter ego "Zorro" na nova série transmitida pela Paramount + (PARAMOUNT)

As novas aventuras de Zorro estão disponíveis em uma série de oito episódios a partir de 6 de setembro na plataforma de streaming da Paramount e até o final do ano na France Télévisions que o co-produziu. Estamos em 1821, Don Diego de la Vega, interpretado por Jean Dujardin, se reconecta com seu alter ego Zorro, de quem abandonou há vinte anos. Por um bom motivo, sua amada cidade de Los Angeles está em péssimas condições. A ajuda do herói mascarado torna-se essencial quando Don Diego finalmente herda o cargo de prefeito após o reinado de 48 anos de seu pai, Don Alejandro (André Dussollier).

A cidade está em dívida com o empresário corrupto Don Emmanuel (Imagem: Getty Images)Eric Elmosnino) que não hesita, em se retribuir, em expropriar os “índios”, nome impróprio que Don Diego nunca deixa de lembrá-lo. Graças a Bernardo (Salvatore Ficarra), seu fiel companheiro mudo, Zorro está de volta à cidade para grande consternação do Sargento (Grégory Gadebois) cujas queixas contra o herói mascarado poderiam ocupar várias páginas por serem tão numerosas.

Então aqui está o espectador embarcado nos esforços de Don Diego de la Vega e seu sósia para levar água corrente para sua cidade, arrecadar impostos e conter a ganância de Don Emmanuel enquanto salva o casal com quem ele forma Gabriella de la Vega (Audrey Dana). A união deles está em ruínas e a aparição do sombrio Zorro em Los Angeles não deixa indiferente o companheiro de Don Diego. Jean Dujardin é de facto sublime no traje do cavaleiro mascarado, tal como na pele do seu pseudónimo, sempre elegante, mas cuja personalidade é obviamente menos impactante.

Com um elenco soberbo principalmente francês os criadores da série Benjamin Charbit e Noé Debré apostaram fortemente no “toque francês”, até mesmo no “toque Dujardin”. Esta adição ao personagem lendário que a Disney tornou popular com sua série de 1957 é particularmente saborosa e cáustica. Como Jean Dujardin em alguns de seus personagens lendários, mantemos um sorriso no rosto enquanto assistimos às andanças de Don Diego e Zorro que não perdem nenhuma.

As trocas, registradas em diversos registros, são coloridas. Entre Don Diego e Don Emmanuel, giramos a metáfora de “Leve-me para um c…” em cada reunião. Quando é a vez do Sargento se cruzar com Zorro ou Don Diego, estamos na casa do psicólogo, em plena terapia. Essa travessura no diálogo toma um rumo mais sensual e romântico com Gabriella. Quanto às interações com Bernardo, que nada tem a invejar do Q de James Bond (chefe da secção de investigação e desenvolvimento do MI6), é um festival de piadas qualquer que seja a forma como são expressas. Uma frase (“alerta de spoiler”) já aparece cult: “Nem chicote nem faça”.

Ao sabor dos diálogos devemos acrescentar os cenários soberbos mas sobretudo a sumptuosa coreografia das cenas de luta de espadas ao som de uma banda sonora original com ritmo preciso. E não é só Jean Dujardin que sabe manejar bem uma espada. Com isso Zorro dirigidos por Emilie Noblet e Jean-Baptiste Saurel, os franceses chegam a “Los Angeles” (em espanhol no texto) e oferecem um programa onde dominam o humor e o sentimento de autodepreciação, obviamente inerentes à franqueza, mas levados ao paroxismo.

A nova receita francesa permanece fiel à franquia Zorro, cujo sucesso nunca foi negado pelas suas diferentes versões e adaptações. A série, que inegavelmente traz a marca do seu tempo, acena para uma infinidade de fenómenos sociais: promoção da paridade, sociedade do entretenimento ou mesmo autoritarismo político que é tão relevante hoje como nesta parte do México que aspira a libertar-se da Coroa do México. Espanha.

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