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O “mercenário boca-boca”, sempre impertinente e maluco, dá os primeiros passos no estábulo da Marvel, sem fôlego. O suficiente para dinamitar a política higienizada da Disney, sua proprietária. Descoberta.
Ainda irreverente e violento como sempre, na Disney o mais degenerado dos super-heróis retorna ao serviço com a missão de relançar uma franquia da Marvel em declínio. Terceira parte de uma saga lançada em 2016 pela Fox, desde então comprada pela Disney que hoje é dona do Marvel Studios, Deadpool e Wolverinelançado ontem nos cinemas, é protagonizado por um ainda maluco Ryan Reynolds.
Se os fãs temiam ver seu anti-herói favorito higienizado pela firma orelhuda, acostumada a produções mais suaves, não é o caso. Entre as suas lutas particularmente sangrentas, as suas piadas mais do que sérias e a sua tendência para se dirigir ao público, o “mercenário da boca grande” faz uma entrada notável no universo Marvel, para dizer o mínimo. Na medida em que Deadpool e Wolverine foi classificado como “R” nos Estados Unidos: menores de 17 anos devem estar acompanhados para vê-lo. A primeira vez em um filme de super-heróis da Disney.
Wolverine retorna dos mortos
“Vale tudo com Deadpool!”, garantiu a produtora executiva Wendy Jacobson, citando Kevin Feige, o chefão da Marvel Studios. “Tínhamos uma liberdade incrível”, confirmou o diretor e co-roteirista Shawn Levy. “A cocaína é a única coisa que a Disney nos proibiu estritamente”, sublinha ironicamente o personagem Deadpool do filme. Se tiver que ficar sem drogas, o super-herói pode contar com o apoio do taciturno Wolverine.
A cocaína é a única coisa que a Disney nos proibiu estritamente
Ainda interpretado por Hugh Jackman, ele usa seu lendário traje amarelo e suas longas garras para a ocasião. Os dois homens – completamente opostos – unem forças para salvar o mundo, para alegria dos fãs que aguardam há muito tempo por essa dupla vista nos quadrinhos. Antes disso, foi necessário trazer de volta dos mortos o emblemático personagem dos X-Men, cujo fim havia sido registrado em Logan de James Mangold em 2017. Um milagre possibilitado pelo multiverso, no centro das intrigas dos últimos filmes da Marvel.
Irmã do professor Xavier
Hugh Jackman jurou que Wolverine havia acabado. “Fui sincero quando disse que tinha terminado. Eu anunciei antes mesmo das filmagens de Logan. E cerca de três dias depois eu vi o primeiro Piscina morta. Depois de um quarto de hora, disse para mim mesmo: ‘Ops, talvez devesse ter olhado isso antes de falar’”, lembrou o australiano. A ideia amadureceu por alguns anos, até o verão de 2022, quando ligou para seu amigo Ryan Reynolds para dizer que queria fazer parte do terceiro episódio em que este estava trabalhando com a Disney.
Um telefonema que mudará tudo, especialmente porque Ryan Reynolds vem implorando há anos pelo reencontro dos dois heróis. “Assim que ele ligou, assim que consideramos essa dupla, deu esse terceiro Piscina morta é a sua razão de ser”, explicou Shawn Levy. “O como surgiu muito rapidamente. Nos divertimos muito”, continuou Ryan Reynolds, que também co-produziu e co-escreveu o filme. Enfrentando esta dupla chocante, Emma Corrin (A coroa) interpreta a supervilã Cassandra Nova, dotada de superpoderes de telecinesia e telepatia, assim como seu irmão, Professor Xavier, outro herói dos X-Men.
Muitas estrelas convidadas, com papéis mais ou menos importantes, completam o elenco, o que deve deliciar os fãs da Marvel, que no entanto parecem ser cada vez menos numerosos. Os últimos filmes produzidos, Homem-Formiga e a Vespa : Quantumania e As maravilhas, foram de fato um fracasso de bilheteria. Deadpool se diverte nos primeiros minutos do longa, enquanto ataca a política dos 21st Century Fox (após sua aquisição em 2019 pela Disney). Mas, como diz Kevin Feige, “ser feito de bobo por Deadpool é uma honra”.
Deadpool e Wolverinede Shawn Levy.
Atualmente nas telas.
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