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A COP29, uma reunião importante na luta contra as alterações climáticas, não está a abrir sob os melhores auspícios. Está organizado no Azerbaijão, um país que retira os seus recursos dos combustíveis fósseis.
O Azerbaijão está cheio de gás e petróleo, recursos que causam o aquecimento global e representam o orgulho nacional do presidente muito autoritário. Este ano, a escolha do país anfitrião da COP29 recaiu sobre este país, sob pressão da Rússia. “Há uma dose de hipocrisia em todas estas negociações que é extremamente significativa”sublinha Francis Perrin, diretor de pesquisa da Iris.
A principal questão desta COP é o montante que os países responsáveis pela crise pagarão aos países vítimas. Neste momento, o envelope ascende a 116 mil milhões de dólares por ano e os países do Sul pedem dez vezes mais. Poucos chefes de Estado viajarão para Baku, e a vitória de Donald Trump marca, sem dúvida, a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris que visa limitar o aquecimento a um valor próximo de 1,5°C. Na abertura da COP, as Nações Unidas declararam que este objectivo corre grave perigo.
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