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Medalha de prata nas Olimpíadas do Rio, a francesa participa de sua quarta final olímpica de lançamento de disco, nesta segunda-feira, no Stade de France, vinte e quatro anos depois de sua primeira Olimpíada.
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Ela é regular nos Jogos Olímpicos. Aos 45 anos, a lançadora de disco Mélina Robert-Michon participa de seus sétimos Jogos Olímpicos consecutivos em Paris. Da desilusão ao papel de porta-estandarte, passando pelo pódio, os Habs vivenciaram de tudo desde Sydney em 2000. Segunda-feira, 5 de agosto (20h30), eles estarão na jaula do Stade de France. Disputar uma medalha e repetir no Rio? Uma retrospectiva de sua jornada olímpica.
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2000: Sydney, a descoberta
25 de setembro de 2000. Na gaiola de lançamento de disco do Stadium Australia, em Sydney, aparece uma jovem francesa. Mélina Robert-Michon, 21 anos, é a nova recordista francesa do disco, com um lançamento de 62,08 m, em Arles (Bocas do Ródano). Infelizmente, seu desempenho nos Jogos será bem inferior. Na qualificação, a francesa teve de se contentar com um lançamento de 54,11 me um 29º lugar que não lhe permitiu chegar à final, reservada aos 12 primeiros. “O que mais me impressionou foi o estádio Olímpico às 9h. Estava lotado e quando fiz minha primeira tentativa na jaula, ouvi 100 mil pessoas dizendo ‘Oh…’. não superei isso”, lembra o atleta em entrevista ao Dauphiné libertado .
2004: Atenas, primeira decepção
Quatro anos depois, a francesa está em Atenas. Na terra dos Jogos Olímpicos, ela se coloca “pressão adicional”. E isso prega peças ruins nele. Seu arremesso de 56,70 m nas eliminatórias o classificou em 31º e não lhe permitiu chegar à final. “Deixo muita energia para a classificação e quando chego aos Jogos já estou exausto. As coisas vão mal na competição e há mais decepção do que em Sydney, porque tenho mais expectativas”.ela confidenciou ao olympics.com, dezessete anos depois.
2008: Pequim, um novo marco alcançado
Em 2008, Mélina Robert-Michon viajou para a China. Aos 29 anos, ela vive sua terceira Olimpíada e a experiência começa a dar frutos. Ao lançar o disco 62,20 m nas eliminatórias, seu melhor desempenho da temporada, ela chegou pela primeira vez a uma final olímpica. Na final, porém, a história é diferente. A Lyonnaise lança 60,66 m – mais de 1,50 m a menos que na qualificação – e tem de se contentar com o 7º lugar.
2012: Londres, confirmação
Depois de uma pausa na gravidez em 2010, Mélina Robert-Michon continuou com a quarta participação consecutiva nos Jogos Olímpicos, em Londres. Depois de sair por pouco da qualificação graças a um lançamento medido a 62,47 m, transcendeu-se na final, para alcançar o seu melhor desempenho mundial da temporada, na sexta e última tentativa (63,98 m). “Eu coloquei muita pressão sobre mim mesma. Queria voltar ao nível que estava antes da gravidez e até passar para um nível superior. Queria continuar meu progresso e demonstrar que estava certo ao fazer essa escolha “admite o discobolus para Fígaro.
Mesmo assim ela falhou em sexto lugar antes de ser reclassificada em quinto lugar em 2013 devido à desclassificação por doping da russa Darya Pishchalnikova inicialmente em prata. Aquela que pensava que iria parar depois de Londres mudou de ideia. Pela primeira vez, a nativa de Voiron (Isère) percebe que é uma daquelas que consegue subir ao pódio.
2016: Rio, a consagração
Mélina Robert-Michon chega ao Brasil com novo status. Desde Londres, a francesa lidera a sua lista de lugares como vice-campeã mundial em 2013 e vice-campeã europeia no ano seguinte. Depois de se classificar sem problemas, seu desempenho é esperado na final. Desde o primeiro arremesso, a atleta de 37 anos pressionou as adversárias ao lançar 65,52 m, seu melhor desempenho desde 2002. Garantida a segunda colocação, ela ainda melhorou a marca na última tentativa. O seu lançamento, medido a 66,73 m, constitui um novo recorde francês. Mélina Robert-Michon fica surpresa ao ganhar a prata, atrás da croata Sandra Perkovic.
2021: Tóquio, desilusão
A medalha carioca desperta expectativas durante as Olimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021 por conta da Covid-19. Mas o medalhista bonzo do Mundial 2017 não está lá. Seu arremesso de 60,88 m nas eliminatórias foi insuficiente para chegar à final. Uma decepção dado o início de temporada da francesa, autora da sua melhor competição em quatro anos, em junho, com um lançamento de 65,30 m. “Não consegui realizar o que sei fazer (…) faltou-me certeza sobre técnica, ensaios, competições”admite o atleta em conferência de imprensa no final da sua competição.
2024: o renascimento?
Em Paris, onde carregou a bandeira francesa na cerimónia de abertura, Mélina Robert-Michon já se saiu melhor. Graças ao lançamento de 63,77 m, seu melhor desempenho do ano, a francesa se classificou na sexta-feira, 2 de agosto, para a final, a quarta nos Jogos Olímpicos. “É muita satisfação, porque disse desde o início da temporada que só havia uma competição que contavaexplicou a discobole de 45 anos após a competição, conforme relatado O time. Eu sabia do que era capaz, mas é bom quando se concretiza no momento certo.” Enfrentando a sua rival de longa data, Sandra Perkovic, ou a americana Valarie Allman, o pódio desta vez parece fora de alcance. A menos que o incentivo do Stade de France faça a diferença…
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