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Acompanhada de um guia, Emmanuelle correu os 10 quilômetros da Corrida em Lyon neste domingo, 6 de outubro. Um desafio que traz “autoconfiança”. No total, cerca de 30 mil pessoas participaram da prova este ano, seja na maratona, na meia maratona ou nos 10 quilômetros.
“Vamos, vamos, aqui chegamos a uma curva…” Durante 10 quilômetros, Emmanuelle Gautrot, deficiente visual, segue a voz de sua guia, Sinead Owens. Este domingo, 6 de outubro, este estudante de história da arte aceitou o desafio de correr a lendária Run em Lyon. Cercada por outros 30 mil corredores que largaram uma prova de 10 quilômetros, uma meia maratona ou uma maratona, ela saiu às ruas de Lyon.
“Esta corrida é para provar a mim mesmo que posso fazer isso. Não é para competição, mas sim para diversão. Traz autoconfiança e prova que você pode fazer coisas apesar da sua deficiência.” testemunha Emmanuelle.
Normalmente um desafio individual, a corrida aqui se torna uma aventura coletiva. Emmanuelle e Sinead praticaram corrida em sincronia, para se tornarem uma só. Eles estão conectados por um “garantia“, um pequeno cordão de 10 centímetros que cada um deles segura por uma das pontas para passar um ao lado do outro.”J.Correndo na velocidade de Emmanuelle, a corda está entre nós, e eu a sigo. Se tiver curvas eu aviso, mas fora isso seguimos direto. Temos hoje o privilégio de ter as ruas só para nós!” explica Sinead, que descobriu recentemente a função de guia de corrida graças a uma associação.
Poder vivenciar isso juntos é muito comovente, porque normalmente é uma espécie de desafio solitário.
Sinead, guia de Emmanuelle
Se Emmanuelle não consegue ver as paisagens do percurso, as suas sensações fazem com que ela as sinta com a mesma intensidade. “Sinto muito as subidas, as descidas, os planos, as pessoas ao redor durante a corrida, o incentivo da torcida. No final, fomos até encorajados pelo sol que finalmente havia aparecido um pouco. Nem pensamos no handicap, vivemos a corrida como todo mundo. É bom não ter mais a bengala na mão também.” ela diz.
Depois dos muitos quilômetros percorridos sob o incentivo do público, é hora da recompensa: os organizadores colocam duas medalhas no pescoço da dupla. “C‘é uma sensação de bem-estar. Já não pensamos em nada, apenas que o desafio acabou e isso sabe bem!” diz Emmanuel. Vejo você no próximo ano?
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