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Ele não poderá mais exercer a medicina por dois anos, a partir de 1é Fevereiro de 2025. Didier Raoult, o microbiologista altamente divulgado de Marselha, foi condenado em recurso a uma proibição de dois anos de exercer a medicina, revelam os nossos colegas de Parisiense.
No final de dezembro de 2021, ele havia recebido apenas uma repreensão em primeira instância. Uma sanção “demasiado branda relativamente às deficiências identificadas”, disse o Dr. Gilles Munier, representante da Ordem dos Médicos em junho passado, durante a audiência de apelação. Foi esta instituição que recorreu da decisão, não a considerando suficientemente grave.
Hidroxicloroquina, um desprezo pela profissão
Didier Raoult é acusado de ter violado numerosos artigos do Código de Saúde Pública e, em particular, de ter promovido a hidroxicloroquina como tratamento contra a Covid, embora a comunidade científica não o recomendasse, devido a dados sólidos.
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Didier Raoult “não baseou as suas posições públicas em dados confirmados, não exerceu cautela e promoveu um tratamento insuficientemente comprovado”, indica a decisão que nossos colegas de parisiense pudemos consultar.
Ao pôr em causa a vacinação generalizada e os confinamentos, ele também “prejudicado por comentários desprovidos de consideração das medidas tomadas pelas autoridades sanitárias para fins de proteção da saúde pública”, avança a decisão.
Uma decisão acima de tudo simbólica
O biólogo é também acusado de realizar um estudo clínico “selvagem”, sem ter pedido luz verde às autoridades de saúde, em cerca de 30 mil pacientes. Essas suspeitas são objeto de investigação judicial.
Mas esta decisão é acima de tudo simbólica. Já aposentado, Didier Raoult não exerce mais nenhuma função hospitalar ou acadêmica no IHU (Instituto Hospitalar Universitário) desde que deixou sua gestão em setembro de 2022.
Na rede social X, o seu advogado, Fabrice Di Vizio, indicou que ainda não foi informado da decisão, acrescentando que “nesta epidemia e na loucura que dela resultou, cada um fez o que a sua consciência mandava, o resto é literatura”.
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