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Dominique Farrugia sofre de esclerose múltipla, estava no aeroporto em sua cadeira de rodas elétrica. Uma aeromoça olhou para ele e disse: “O que é aquilo?” Já é um bom começo para uma conversa. Não “olá”, não “obrigado”, não “acho você maravilhoso Sr. Farrugia, adoro os esboços do Nuls”.
Farrugia não desiste e começa a conversar com a recepcionista quando ela o repreende: “Não estou falando com você, quero falar com alguém responsável”. Há absolutamente tudo nesta frase: desprezo pelos doentes et a negação do fato de que ele é uma pessoa por direito próprio.
Sinceramente, de que adianta ter sucesso nos Jogos Paralímpicos, com eventos incríveis, atletas fantásticos e uma cerimônia de encerramento superemocional, apenas para se comportar como um idiota assim que as luzes do pódio são apagadas? Não é apenas durante os Jogos que temos consideração pelas pessoas com deficiência. Respeito é o ano todo!
“Regredimos ao fundo da escala da humanidade”
E já que estamos falando de respeito. Quando aceleramos para tornar acessíveis as estações de metrô da capital mais bonita do mundo, Paris ? Temos apenas cerca de trinta acessíveis. Não vale a pena usar a desculpa das restrições orçamentais para não fazer o trabalho, porque já o devíamos ter feito há vinte anos.
Para fazer grandes shows, tem gente, para melhorar o dia a dia das pessoas com deficiência, não sobrou ninguém. Se a dignidade de uma sociedade é medida pela forma como trata as suas crianças, os seus idosos, os seus doentes e as suas pessoas com deficiência, com o que aconteceu a Dominique Farrugia, regredimos até ao último degrau da escala da humanidade. E é realmente uma pena.
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