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Todos para os abrigos! No final de agosto, o primeiro pico máximo de pólen da ambrósia afetou 12 departamentos. Principalmente ao longo do Vale do Ródano, passando por Nièvre no norte, até Gard no sul. Esses departamentos acabam de ser colocados em alerta vermelho de acordo com a Rede Nacional de Vigilância Aerobiológica (RNSA).
Mas o que é ambrósia? Lembremos primeiro que se trata de uma planta muito invasiva, que é alvo de campanhas de desenraizamento para conter a sua propagação por se tratar de um problema de saúde pública. Existem várias maneiras de denunciar a sua presença às autoridades locais. Observe que alguns grãos de pólen por m3 de ar são suficientes para que os sintomas apareçam.
Um problema de saúde pública
Para as pessoas alérgicas a este pólen, que é muito alergénico, é importante consultar o seu médico. De acordo com um relatório de peritos da ANSES publicado em 2014, “os pólens de ambrósia estão entre os mais problemáticos em França”. Na prática, “causa os mesmos sintomas que outros pólenes em pessoas alérgicas: espirros, obstrução nasal, conjuntivite, vermelhidão, inchaço das pálpebras”, descreve a agência de saúde.
Mas “a reação alérgica pode ser grave, frequentemente complicada por traqueíte e/ou asma, e causando constantemente grande fadiga. Às vezes há até um problema de pele associado: coceira, urticária, eczema”, explica o Observatório Ambrosia. Estima-se “que entre 1,1 e 3,5 milhões de pessoas sejam alérgicas ao pólen da ambrósia em França”, indica a ANSES.
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