Setembro 21, 2024
Empresário egípcio Mohamed al-Fayed acusado de violência sexual por 37 mulheres
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O empresário, dono da loja de luxo Harrods em Londres, morreu em agosto de 2023.

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O empresário egípcio Mohamed al-Fayed em 27 de junho de 2016 em Paris. (KAMIL ZIHNIOGLU/SIPA)

No total, 37 mulheres, “de todo o mundo”acusam o empresário egípcio Mohamed al-Fayed, falecido em agosto de 2023, de violência sexual, anunciaram seus advogados na sexta-feira, 20 de setembro. Alguns dos denunciantes eram menores à data dos factos, “com apenas 15 e 16 anos”acrescentaram. A maioria dessas mulheres são ex-funcionários da loja de luxo britânica Harrods e do Ritz, hotel de luxo localizado em Paris, de propriedade do empresário.

“Chegou a hora da justiça”comentou a advogada americana Gloria Allred, que faz parte do grupo de advogados que cuidam deste caso, durante entrevista coletiva em Londres (Reino Unido). O advogado Dean Armstrong KC garantiu que houve uma violação “abjeto” à responsabilidade corporativa por parte do Harrods. É por isso que estes advogados afirmam que irão intentar uma ação civil contra a loja de luxo britânica. A loja de departamentos foi comprada em 2010 pelo fundo soberano Qatar Investment Authority.

Mohamed al-Fayed foi “um monstro”, “um monstro que foi capaz de agir graças a um sistema”denunciou o advogado. “Estamos processando a Harrods e nos concentrando na Harrods nesta fase em nome da responsabilidade corporativa coletiva.”explicou, acrescentando que tinha provas de que estas ações constituíam um padrão repetitivo.

Esta conferência de imprensa acontece um dia depois da transmissão de uma investigação da BBC, intitulada “Al-Fayed: um predador no Harrods”. Cerca de vinte mulheres testemunharam neste documentário, cinco delas acusando-o de violação, cometida em Londres ou Paris, outras denunciando tentativa de violação e agressão sexual.

Sexta-feira em Londres, os advogados dos demandantes prometeram “para obter justiça” para estas 37 mulheres que dizem representar nesta fase, apelando a que outras possíveis vítimas se apresentem. Segundo a BBC, ele já havia sido acusado de atos semelhantes e a polícia abriu uma investigação em 2015 por estupro. Mas o pai do último amante da princesa Diana, Dodi, que morreu com ela num acidente de carro em Paris, em 31 de agosto de 1997, nunca foi acusado.

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