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A partir das 8h45 da manhã de sexta-feira, 25 de outubro, Guadalupe ficou sem eletricidade. “Os funcionários da EDF em greve desligaram completamente a central, o que levou ao colapso de todo o sistema eléctrico, é um “apagão””indicou Xavier Lefort, prefeito de Guadalupe, durante entrevista coletiva.
Apesar de um aviso de greve lançado há vários meses, este é o culminar de um conflito que dura desde 15 de Setembro, opondo o ramo energético da Confederação Geral do Trabalho de Guadalupe (CGTG), à EDF PEI, a subsidiária da EDF que produz a maior parte do eletricidade da ilha. Nos meios de comunicação locais, a EDF anunciou que cerca de 230 mil casas estavam sem eletricidade, ou quase todos os utilizadores. Uma novidade na região, agora habituada a sofrer cortes recorrentes de energia consoante as máquinas estejam ou não a funcionar: o desligamento de motores nas centrais de produção de electricidade provocando um desequilíbrio entre a oferta e a procura de electricidade constrange o gestor da rede, EDF Archipel, cortar a eletricidade para evitar um “apagão”.
Porque viver numa ilha significa viver numa zona não interligada, ou seja, ter de garantir a produção de electricidade. E apesar dos discursos das forças políticas e dos actores energéticos locais ou nacionais, que durante anos anunciaram que querem transformar os territórios ultramarinos em laboratórios de energias renováveis, é claro que tudo ainda funciona com energia térmica e fóssil. Com efeito, em 2023, apenas 35,3% da eletricidade de Guadalupe foi produzida a partir de energias renováveis. E na restante parcela da produção de energia térmica, 47% é produzida pela central do PEI, segundo dados da direcção regional de ambiente, planeamento e habitação.
“As outras fontes de produção de eletricidade no arquipélago também entraram em colapso”anunciou Lefort, especialmente no que diz respeito à central Albioma, que transforma pellets de madeira em energia, e à central geotérmica Bouillante, que produzem respectivamente 13 e 15% da electricidade local. “Portanto, emiti uma ordem de requisição de pessoal para operar o site do PEIdeclarou o prefeito de Guadalupe. É um ato grave e privativo de liberdade, mas meu dever é zelar pela segurança da população e restabelecer o funcionamento elétrico nesse sentido. »
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