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Jean-Luc Mélenchon apela mais uma vez a Emmanuel Macron para nomear um primeiro-ministro da Novidade Frente Popular e diz que se opõe a um “governo com uma ‘frontispício republicana’”. Numa entrevista ao jornal italiano La Repubblica publicada oriente domingo, 21 de julho, o líder do La France insoumise voltou às críticas que lhe foram dirigidas e à atual situação política em França, depois eleições legislativas em que nenhum lado obteve maioria absoluta e enquanto a esquerda, que ficou em primeiro lugar no segundo vez, ainda não conseguiu chegar a negócio sobre um nome a ser proposto pelo primeiro-ministro.
Durante a campanha para as eleições legislativas, várias figuras políticas, começando por Emmanuel Macron, acusaram a LFI de anti-semitismo. “São acusações desprezíveis que me magoam”, respondeu Jean-Luc Mélenchon ao La Repubblica.
Mélenchon mira na Holanda
“Quando Hollande saiu da naftalina, suas primeiras palavras para mim foram: ‘Cale a boca’. Ele disse, aquele que arruinou a esquerda. Ninguém não foi tratado na França uma vez que eu, nem mesmo Hollande. Pen”, continuou o 2022. candidato presidencial.
Candidato nas eleições legislativas – e deputado eleito em Corrèze – François Hollande estimou de facto em 23 de junho que Jean-Mélenchon, “se quer estar ao serviço da Novidade Frente Popular, deve pôr-se de lado, calar-se”. .
“Isso não significa que eu negue a sensibilidade que isso representa”, continuou ele. “Mas quando há mais repudiação de Jean-Luc Mélenchon do que de (Marine) Le Pen ou (Jordan) Bardella, há um momento em que devemos estar conscientes do que é o interesse universal”, defendeu.
Fortes tensões entre PS e LFI
Desde as eleições legislativas, as tensões entre a LFI e o PS têm permanecido elevadas, mormente no que diz reverência às negociações relativas a um nome a propor para o incumbência de Primeiro-Ministro. A LFI apoia a candidatura da presidente do parecer regional da Reunião, Huguette Bello.
Os socialistas, por sua vez, propuseram o economista e perito em clima Laurence Tubiana, muito moderado aos olhos dos rebeldes. A deputada da LFI, Sophia Chikirou, afirmou notavelmente na segunda-feira que “o holandês é uma vez que percevejos: você usou grandes medidas para se livrar deles, acreditou nisso por um tempo e retomou uma vida saudável (à esquerda), mas em poucas semanas, sova de novo e sai por toda secção…”
Uma saída pouco apreciada pelos socialistas, mas que Jean-Luc Mélenchon defendeu ao La Repubblica: “Chikirou não falou da Holanda mas sim do holandês”. O líder rebelde acrescentou que ele próprio é atacado regularmente: “Eu sou o objectivo, porque todos sabem que nunca desistirei”.
Antes de voltar a brigar o PS: “Porque haveria de ceder? Para me tornar uma vez que os socialistas? Já são suficientes…”
Referindo-se às próximas eleições presidenciais, Jean-Luc Mélenchon estimou que a escolha de um governo hoje terá consequências na pontuação do RN. “Nesse momento diremos ao país: ‘Você escolhe, mas não pense que é uma escolha sem consequências’. Se o país votar num fascista, teremos um governo fascista.”
“É por isso que, hoje, não devemos cometer o erro de admitir um governo com uma ‘frontispício republicana’. Se assim fosse, Le Pen ganharia dez pontos de uma só vez”, assegurou.
Item original publicado em BFMTV.com
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