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No CNews desta quinta-feira, 14 de novembro, o presidente do Comício Nacional afirmou que o seu movimento estava “de joelhos” no dia seguinte às requisições do Ministério Público contra Marine Le Pen. Os procuradores exigem uma sentença de inelegibilidade para a mulher acusada de ter desviado fundos do Parlamento Europeu em benefício do seu partido.
O Rally Nacional está à beira do colapso? A candidata do partido de extrema-direita nas últimas três eleições presidenciais, Marine Le Pen, não poderá voltar a concorrer em 2027. A acusação do tribunal judicial de Paris solicitou uma sentença de inelegibilidade de cinco anos contra a deputada do RN de Pas-de Calais, acusada de ter desviado fundos do Parlamento Europeu em benefício do seu partido.
“Hoje, o meu movimento político está de joelhos”, alertou Jordan Bardella, presidente do Rally Nacional, no programa CNews desta quinta-feira, 14 de novembro.
Porque se o tribunal decidir seguir à risca as exigências da acusação, Marine Le Pen não poderá concorrer ao cargo supremo no final do mandato de Emmanuel Macron. Em caso de dissolução da Assembleia Nacional durante a execução da sua sentença de inelegibilidade, ela também não poderá ser candidata à reeleição no 11º círculo eleitoral de Pas-de-Calais.
Nenhum candidato substituto
“Não é um julgamento. O julgamento será proferido um pouco mais tarde, no início de 2025”, lembra Jordan Bardella, acreditando que seria “irresponsável” da sua parte posicionar-se como um possível candidato substituto. O eurodeputado insiste que “não pretende ganhar dinheiro neste período”.
No entanto, seu nome é considerado o sucessor de Marine Le Pen há vários meses. Em junho, durante as eleições legislativas, foi ele o “candidato a Matignon” do Comício Nacional.
Terça-feira, já no CNews, o campeão das últimas eleições europeias tinha, em todo o caso, explicado que são “as circunstâncias” que “determinam” a melhor candidatura presidencial.
“É óbvio, vai depender das circunstâncias e ele tem razão em dizê-lo”, comentou magnanimamente Marine Le Pen, argumentando que “um certo número de pessoas talvez esteja a tentar impedi-los de serem candidatos através dos tribunais, porque não podem fazê-lo”. através das urnas.”
Marine Le Pen é acusada pelo Ministério Público de Paris de estar no “centro” de um “sistema organizado” que visa fazer do Parlamento Europeu a “vaca leiteira” do RN. Os procuradores solicitaram em particular pena de inelegibilidade de cinco anos, executada provisoriamente.
Mas o presidente dos deputados do RN também arrisca grande em outros níveis. O procurador do tribunal de Paris pediu assim cinco anos de prisão, incluindo dois anos. É ainda pedida uma multa de 300 mil euros, justificada, segundo a acusação, pelo “enriquecimento partidário” que permitiu ao Rally Nacional “financiar o seu crescimento, a sua influência, a sua propaganda durante anos”.
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