Março 25, 2025
Liga dos Campeões, título mundial, lesões… A carreira de Raphaël Varane em cinco momentos marcantes
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Aos 31 anos, o defesa e antigo internacional francês anunciou esta quarta-feira que estava a encerrar a carreira de futebolista profissional.

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France Télévisions – Editorial de Esportes

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Tempo de leitura: 5 minutos

Raphaël Varane por ocasião de sua 93ª e última seleção pela seleção francesa, durante a final da Copa do Mundo do Catar contra a Argentina, em 18 de dezembro de 2022. (WILLIAM VOLCOV / AFP)

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A aposentadoria veio tão repentinamente quanto ele iniciou sua brilhante carreira. Raphaël Varane, um excelente defesa, ganhou tudo em catorze anos, especialmente no Real Madrid, mas também no Mundial de 2018 com a selecção francesa. O homem com 93 internacionalizações pelos Blues (5 gols) anunciou na quarta-feira, 25 de setembro, que estava encerrando sua rica carreira.

Revelado no Lens, posteriormente fez o apogeu do imenso Real Madrid, com quem disputou 360 partidas e conquistou nada menos que 17 títulos, incluindo quatro Ligas dos Campeões e três Campeonatos Espanhóis. Depois de três temporadas na Inglaterra pelo Manchester United, Raphaël Varane voltou com um último desafio na Itália, pelo Como, recém-promovido à Série A. Mas mais uma lesão, na primeira partida no início de agosto, foi demais. Franceinfo: sport relembra os momentos mais marcantes do homem que hoje tem uma das maiores conquistas do futebol francês.

2012: primeira temporada no Real Madrid, já primeiro título

Cobiçado há meses por Florentino Pérez e seu conselheiro Zinédine Zidane, a pepita do Lens chegou a Madrid no verão de 2011 e até se tornou, com apenas 18 anos e dois meses, o mais jovem recruta do emblemático presidente do Real. Sob as ordens de José Mourinho, descobriu o nível altíssimo, o de um rolo compressor pronto para buscar todos os troféus.

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Aproveitando a rotação implementada pelo técnico português, Raphaël Varane completou a primeira temporada em Espanha com 15 jogos em todas as competições, incluindo as primeiras quatro partidas na Liga dos Campeões. Conquistou assim, no final deste exercício 2011-2012, o seu primeiro título profissional, com o Real Madrid vencendo a La Liga à frente do seu eterno rival Barcelona.

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2014: feliz com a Casa Branca, infeliz de azul

Duas temporadas depois, e apesar de vários problemas físicos, nomeadamente no joelho, Raphaël Varane continua a sua aprendizagem e destaca-se cada vez mais, tanto no Real como na seleção francesa, com a qual fez a sua primeira seleção em março de 2013. Agora chamado a a cada partida dos Blues de Didier Deschamps, ele também se consolidou na segunda metade do exercício como um titular cada vez mais sério na defesa madrilena. Disputou toda a final da Liga dos Campeões contra o Atlético de Madrid, que se tornou lendária graças ao gol de empate de Sergio Ramos nos descontos, mostrando grande serenidade para um jogador de 20 anos.

O jovem Raphaël Varane desfruta com os seus companheiros do Real Madrid após a sua primeira coroação na Liga dos Campeões, no dia 24 de maio de 2014, em Lisboa. (FRANCK FIFE/AFP)

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Acima de tudo, e após a vitória após prolongamento do seu Real (4-1) que conquistou a famosa décima (o 10º título), tornou-se no mais jovem jogador francês a ser titulado na mais prestigiada competição continental. Tudo parece estar indo bem para ele enquanto ele se torna um pilar de Deschamps durante a Copa do Mundo de 2014 na Alemanha, sua primeira competição internacional. O final, porém, é cruel e brutal. Enfrentando a Nationalmannschaft nas quartas de final, o zagueiro francês liberou a marcação em bola parada e permitiu que Mats Hummels enganasse Hugo Lloris. Os Blues perderam por 1 a 0 e a Alemanha rumou ao quarto título mundial.

2016: rebaixado para o Real, pacote para a Euro… A temporada frustrante

Finalmente titular regular (46 jogos em todas as competições) em 2014-2015, temporada sem o menor troféu, Raphaël Varane espera confirmar e sobretudo regressar ao sucesso. Principalmente porque Zinédine Zidane assume o comando do Real em pleno inverno, após a saída de Rafael Benitez. Enfim, muito menos utilizado na La Liga, graças a Pepe e Sergio Ramos, mas imparável na Liga dos Campeões (disputou 11 jogos consecutivos como titular até às meias-finais), o nortenho lesionou-se nos piores momentos, no início de maio.

Uma lesão significativa no bíceps femoral da coxa esquerda fez com que perdesse tudo: a final da Liga dos Campeões, mas também e principalmente o Euro 2016 em casa. Se a coroação dos seus companheiros na C1 lhe permite conquistar uma segunda Taça dos Campeões Europeus, Raphaël Varane vive, com os Blues, uma segunda grande desilusão depois da de 2014. “Dói, dói muito, não estar ao seu lado” escreve o vice-capitão francês numa carta dirigida aos seus companheiros da selecção francesa que, na sua ausência, falhará na final frente a Portugal com uma dobradiça Laurent Koscielny-Samuel Umtiti.

2018: histórico com os Merengues e no topo do mundo com os Blues

A hora da glória, e é total. 2018 marca o auge da carreira de Raphaël Varane. Em primeiro lugar porque é hoje um dos dirigentes do grande Real Madrid, com quem assinou uma tripla histórica na Liga dos Campeões (após as coroações de 2016 e 2017). Mas também e sobretudo porque entra definitivamente no panteão do futebol francês. Ainda como técnico da defesa francesa, aos 25 anos, Raphaël Varane conquistou o segundo título mundial dos Blues na Rússia.

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Raphaël Varane comemora a vitória da seleção francesa na Copa do Mundo, vencedora da final contra a Croácia, em Moscou, 15 de julho de 2018. (FRANCK FIFE / AFP)

No final de um épico extraordinário, durante o qual mostrou o caminho ao abrir o marcador nos quartos-de-final frente ao Uruguai (2-0), os seus Blues vão atrás do seu sonho e, tal como os seus ilustres mais velhos em 1998, viram todos os França. No topo do mundo e hoje considerado um dos melhores defensores do planeta, Raphaël Varane terminará em sétimo lugar no ranking da Bola de Ouro.

2022: Argentina, um fim cruel para o capitão da defesa francesa

Terrível 93ª e última seleção com a seleção francesa. Tal como os seus companheiros, Raphaël Varane estava abatido, em lágrimas, caído no relvado do estádio Lusail (Qatar), no final de uma final de Campeonato do Mundo que se tornou lendária. Ao perder no final de uma frustrante disputa de pênaltis (3-3, 4-2 tab) para os argentinos de Lionel Messi e Emiliano Martinez, e após um encontro épico, os Blues de Didier Deschamps não conseguiram reter o título.

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Difícil encerrar de forma pior a aventura francesa para o ex-Merengue, que ingressou no Manchester United em 2021, substituído no final da prorrogação (113º), prestes a desaparecer. Como bom capitão dos Blues, Raphaël Varane deu, como ao longo da sua carreira, tudo em campo, sem dúvida demais para um corpo cada vez mais testado. Insuficiente, porém, para garantir uma das maiores conquistas do futebol francês com uma dobradinha histórica na Copa do Mundo.

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