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Sábado, contra o poderoso Tomas Machac (6-4, 7-5), Jannik Sinner fez o que sabe fazer de melhor atualmente. Ganhar. A vitória se tornou uma norma para ele que, a partir do dia 12 de outubro, já tem a garantia de terminar o ano de 2024 em primeiro lugar no mundo. A derrota é extremamente rara para ele. Não só nesta temporada, onde agora tem um recorde de 64 vitórias e 6 derrotas em 70 partidas. Mas podemos até voltar ao coração do verão de 2023 para apontar o início de uma série bem maluca.
Porque o italiano já havia encerrado a campanha anterior com força. Tudo começou com o título do Masters 1000 em Toronto. Depois, apesar de um US Open um tanto decepcionante (eliminação nas oitavas de final contra Alexander Zverev), houve um título em Pequim, outro em Viena, uma final no Masters e um show individual na fase final da Copa Davis. . No total, ele completou 2024 vencendo 26 das últimas 30 partidas.
Faça as contas: entre 26-4 no final de 2023 e 64-6 em 2024 até agora, Jannik Sinner exibe, portanto, um recorde extravagante nas últimas 100 partidas disputadas no circuito: 90 vitórias, 10 derrotas. 90% de sucesso em uma amostra tão grande é absolutamente colossal. Não muito longe, inclusive, de uma avaliação histórica. Em qualquer caso, pode ser comparado aos períodos mais prósperos de alguns dos mais ilustres campeões que povoaram a era Open.

Alcaraz ou Sinner: quem manda?
A melhor temporada de Novak Djokovic nesta área continua sendo a de 2015, com 82 vitórias e 6 derrotas. Ou 93,2% de vitórias. Se nos desviarmos um pouco de 2015, a montante e a jusante, as suas estatísticas são mais impressionantes, já que terminou 2014 com um 18-1 antes de começar 2016 com 28 vitórias em 29 jogos. No total, desde o outono de 2014 até Roland-Garros 2016, o “Djoker” venceu 127 partidas em 135, para uma proporção pouco credível de 94,1% de vitórias. Jannik Sinner ainda não chegou.
Federer, Djoko, McEnroe, esses monstros…
Roger Federer também experimentou uma euforia estatística maior, em escala e duração, do que a de Sinner. Podemos começar no final de 2003, com seu primeiro título no Masters, e esticá-lo até o início de 2007, quando iniciou a temporada com 18 vitórias consecutivas antes da ‘inclinação. O que dá a seguinte extravagância:
Final de 2003: 5-0
2004: 74-6
2005: 81-4
2006: 92-5
Início de 2007: 17-0
Em quase 40 meses (!), o suíço só foi derrotado 15 vezes, num total de… 284 partidas. 94,7% de vitórias. Não mais de uma temporada, nem duas, mas mais de três anos. O período em que, nas palavras do próprio Federer, que usará no início de 2008, ele teve “criou um monstro“.
Porém, se não nos atermos ao volume, mas à percentagem de vitórias, é impossível fazer melhor do que o John McEnroe da maior era. O americano assinou aquela que é sem dúvida a temporada mais excepcional da história, em 1984 (82 partidas vencidas e apenas 3 perdidas). O brilhante canhoto americano também terminou 1983 quase perfeitamente (19-1) e começou 1985 de forma ainda mais espetacular (29-1). Ou cinco pequenas derrotas em 135 partidas: 96,3% de vitórias. Nunca ninguém pareceu chegar mais perto, numa quadra de tênis, da definição de invencibilidade.
Se Jannik Sinner ainda não atingiu estas alturas, o maior desafio para ele não será apenas aumentar ainda mais a sua percentagem de vitórias, mas acima de tudo fazê-lo durante um período de tempo ainda mais longo. Ele tem para si o seu extraordinário nível de piso, abaixo do qual parece não descer mais, independentemente do seu humor do dia. E como ele nunca mais perde para jogadores abaixo do 20º lugar (a última vez foi em Cincinnati, em agosto de 2023, pouco antes do início desta janela de 100 partidas mencionada acima), suas estatísticas são, por definição, muito altas.
Sem ser inédita, a temporada 2024 do Trentino se coloca em uma categoria à parte. Já com dois títulos de Grand Slam, dois Masters 1000 (talvez três no domingo) e seis torneios vencidos no total. A jornada de um chefe para o Sr. 90%.

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