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O ministro demissionário da Saúde, Frédéric Valletoux, disse esperar “em breve” “casos esporádicos” da nova variante do vírus mpox em França.
“Há uma grande probabilidade de que casos esporádicos” da nova variante mpox “apareçam, e sem dúvida em breve” em França, estima o ministro demissionário da Saúde, Frédéric Valletoux, em entrevista ao Tribune Dimanche.
Confrontada com a rápida propagação desta nova estirpe mais letal do vírus, conhecida como clade 1b, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disparou o seu mais alto nível de alerta na quarta-feira e a sua filial europeia alertou que a Europa deveria experimentar mais casos importados em os “próximos dias”.
Um primeiro caso foi descoberto quinta-feira na Suécia, numa pessoa que passou algum tempo em África, onde a epidemia, a partir da República Democrática do Congo (RDC), está a espalhar-se.
“Estado de máxima vigilância” em França
Em França, o primeiro-ministro demissionário, Gabriel Attal, anunciou na sexta-feira a colocação do sistema de saúde num “estado de vigilância máxima”, embora ainda não tenha sido registado nenhum caso do clado 1b de mpox – uma doença anteriormente chamada varíola dos macacos.
“Cerca de 150 mil pessoas” foram vacinadas em França nos últimos três anos, na sequência da vaga epidémica do clado 2 de 2002, mas “é muito cedo para ter certeza sobre o nível de eficácia das vacinas” sobre a nova variante, explicou Frédéric Valletoux.
“Hoje temos stocks robustos que permitem uma resposta adaptada. Temos mais do que em 2022 e podemos encomendar mais rapidamente se for necessário”, assegurou.
Um modo diferente de contaminação da Covid
“Continuaremos a vacinação” que, no entanto, permanecerá limitada ao “público mais exposto”, segundo o ministro.
As autoridades vão “avisar todas as pessoas que se deslocaram para as zonas afetadas, na partida e na chegada de cada voo”, indicou ainda.
Está prevista a sensibilização dos “públicos mais expostos a este risco através de associações e redes adequadas”, mas trata-se de “um tipo de epidemia cujo modo de difusão e contaminação nada tem a ver com a Covid. população deste ponto de vista”, acredita ainda Frédéric Valletoux.
A propagação do vírus ocorre por meio de relações sexuais ou contato mais próximo entre as pessoas do que no caso da Covid-19, segundo cientistas.
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