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O mundialmente famoso espeleologista de Nice, Michel Siffre, morreu em sua cidade natal no sábado, 24 de agosto, aos 85 anos. Ele ganhou fama internacional conduzindo experimentos de confinamento subterrâneo. Seu objetivo: estudar o ritmo biológico do sono isolando-se do mundo exterior, seja da atividade humana ou do sol.
Seu primeiro experimento foi realizado em 1962 nos Alpes. Desceu ao abismo em 17 de julho, voltou a subir em 14 de setembro, convencido de que era 20 de agosto. Alguns de seus períodos de sono que ele pensava serem cochilos eram noites reais. “O tempo que percebi estava passando quase metade da velocidade do tempo real. Na verdade, meus dias foram muito mais longos do que eu havia estimado”, explicou ele ao Mundo, em entrevista em 2017.
Ação do envelhecimento no ritmo biológico
Em 1972, a NASA financiou uma nova estadia subterrânea de duzentos e cinco dias no Texas. Em 1999, foi em Hérault, na gruta Clamouse, perto de Saint-Guilhem-le-Désert, que decidiu realizar a sua última experiência para estudar “a ação do envelhecimento no ritmo biológico”.
Num piscar de olhos, ele quis “ser o único homem do planeta a não vivenciar a transição para o ano 2000”. Ele saiu em fevereiro, recebido por 300 pessoas. “Estou convencido de que estou contribuindo para uma melhor abordagem dos ciclos de sono nos humanos”, explicou após sessenta e nove dias de isolamento.
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