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Kemi Seba, activista pan-africano, foi detido pela DGSI na segunda-feira em Paris.
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O ativista pan-africano Kemi Seba, cujo nome verdadeiro é Stellio Gilles Robert Capo Chichi, foi preso em Paris “14 de outubro de 2024 por agentes da Direção Geral de Segurança Interna (DGSI)”afirmou terça-feira, 15 de outubro, nas redes sociais a ONG Pan-Africanista Emergências, presidida por Kemi Seba. Ele foi preso com Hery Djehuty, coordenador da ONG, segundo comunicado.
Kemi Seba”tinha um visto tipo D – permitindo viajar por toda a área de Shengen.especifica a ONG. Este tipo de visto (D) permite entrar e permanecer na França por mais de três meses. O presidente da ONG Emergências Pan-Africanistas foi “presente em Paris para encontrar opositores políticos beninenses” et “visitar um ente querido que sofre”sublinha o comunicado de imprensa.
“Como parte das suas atividades políticas, Kemi Seba iniciou uma viagem de sensibilização pelas diásporas africanas sobre a necessidade de apoiar e acompanhar os processos soberanistas dos povos afrodescendentes em todo o mundo”indica o comunicado de imprensa.
Os motivos de sua prisão serão comunicados “durante a conferência de imprensa que será organizada nas próximas horas”, declarou a ONG na noite de terça-feira. O activista pan-africanista beninense, conhecido pelas suas virulentas posições antiocidentais e acusado de ser um “retransmissão da propaganda russa” foi privado da nacionalidade francesa por decreto publicado em 9 de julho na França no Diário Oficial.
O antigo líder da Tribo Ka, um pequeno grupo que alegou anti-semitismo e defendeu a separação entre negros e brancos antes de ser dissolvido pelo governo francês em 2006, foi condenado várias vezes em França por incitação ao ódio racial.
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