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Esculturas XXL, cores explosivas, formas malucas… O trabalho de Niki de Saint Phalle nunca deixa ninguém indiferente! Um filme destacando o artista é lançado nos cinemas. Aqui estão cinco razões pelas quais ela é reconhecida.
1/ Pintar com rifle
No início da carreira, na década de 1960, Niki de Saint Phalle atirou – com munição real – em esculturas e pinturas revestidas de gesso branco. Antes, ela escondia bolsos e tinta spray sob a superfície. Quando ela fotografa, as cores surgem e fluem para onde ela aponta. Agarrar uma arma é extremamente violento. Estuprada pelo pai aos 11 anos e educada em um ambiente muito rígido, Niki de Saint Phalle explicou que queria transformar sua raiva em obras de arte.
2/ Dê poder às mulheres
Nessa época, as mulheres ainda estavam muitas vezes confinadas a ficar em casa e a cuidar dos filhos. A artista sonha com mais liberdade, com mais verdade sobre o casal ou a maternidade. Representa primeiro noivas tristes, partos dolorosos, mães imperfeitas. Depois ela molda mulheres gigantes de 4 m de altura que dançam, pulam, jogam bola… De pele negra, amarela, azul, formas generosas, grávidas ou não, essas “Nanas” personificam todas as possibilidades que existem para ser mulher.
3/ Use materiais estranhos
Para criar suas esculturas, Niki usa tela de arame e fraldas de bebê mergulhadas em gesso. Ela então incluiu facas, flores fúnebres, brinquedos de plástico que roubou dos filhos e colecionou… Até um bicho de pelúcia foi identificado em uma de suas obras! Reciclar objetos do cotidiano de forma poética é um dos pilares de sua arte.
4/ Entreter o público
Além do incesto que sofreu quando criança, Niki de Saint Phalle sofreu durante toda a vida graves problemas de saúde (pulmões e articulações). No entanto, a maior parte do seu trabalho exala alegria: parques lúdicos para crianças com esculturas que podem deslizar em escorregadores, um jardim de estátuas monumentais inspiradas num jogo de cartas, uma fonte em forma de coração, balões insufláveis efígie das Nanas… Através do seu criações, o artista busca redescobrir a alegria e oferecê-la.
5/ Crie esculturas habitáveis
Poder tocar nas obras, subir nelas, contemplá-las por dentro é quase sempre proibido! Niki de Saint Phalle rompe esta distância entre a arte e o espectador ao inventar esculturas colossais nas quais podemos entrar, passear, brincar… Ela até se estabelece em uma de suas obras: viveu sete anos na Itália, em A Imperatriz , uma Nana em forma de esfinge. Seu quarto e sua cozinha ficavam… no seio da superestrutura.


O filme
Sofrendo de um colapso nervoso e assombrada pelas memórias de infância, Niki de Saint Phalle é internada em um hospital psiquiátrico. Lá ela descobriu sua paixão: a pintura. Aos poucos, ela consegue cuspir sua raiva e seus demônios na tela. Este filme luminoso, que foca nos seus primeiros passos como artista, mostra como ela superou seus traumas e voltou à vida.
Nikifilme francês de Céline Sallette, nos cinemas no dia 9 de outubro (Para crianças mais velhas)
Texto: Flor de Haia
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