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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está sendo apontado pela comunidade internacional depois que a UNIFIL, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, ficou presa em operações no sul do Líbano pelo exército israelense no domingo, 13 de outubro. O chefe de o estado judeu pede a retirada das forças da ONU desta área : “Vocês fornecem escudos humanos ao Hezbollah, sua recusa em evacuar os soldados da UNIFIL os tornou reféns do Hezbollah, isso os põe em perigo, assim como põe em perigo os nossos soldados”, assegurou.
A UNIFIL está presente no Líbano desde 1978, quando Israel ocupou o sul do país. Os seus poderes foram alargados em 2006 com um acordo que especificava que apenas as forças de manutenção da paz da ONU e o exército libanês está posicionado atrás da “linha azul”a fronteira entre Israel e o Líbano.
Estas forças da ONU têm 10.000 soldados, incluindo 700 francesesum dos maiores contingentes com Itália e Espanha. A sua sede fica em Naqoura, a cerca de cem quilómetros de Beirute. A UNIFIL é um poder de persuasão, de dissuasão, mas não de intervenção. A prioridade é estabilizar o Líbanopara transmitir a informação à sede das Nações Unidas em Nova Iorque.
Para obter essas informações, as tropas terrestres fazem um levantamento da população. Eles também têm radares que registram tiros e voos de drones.
Quem financia?
Esta força interina das Nações Unidas no Líbano é financiada por todos os estados membros da ONU, mas apenas 40 estados fornecem homens. A eficácia da UNIFIL é altamente contestada. Sabemos que o Hezbollah construiu túneis sob a linha azul para atravessar para Israel e a ONU pediu ao Líbano acesso aos seus túneis, em vão.
Depois de 2006, os tiroteios e as tensões continuaram de forma mais esporádica, até à escalada do ano passado. Desde 1978, mais de 330 soldados da paz foram mortos no Líbano. Os “ataques” contra estas forças da ONU podem constituir “crimes de guerra”, alertou António Guterreso porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas.
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