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Este amigo próximo do Presidente da República não fazia parte, no entanto, da primeira lista da delegação oficial anunciada pelo Eliseu. “A sua presença na delegação não constitui de forma alguma um endosso às suas ideias”, lamenta a comitiva do chefe de Estado.
Um convidado surpresa entrou nas malas de Emmanuel Macron. Embora o Presidente da República iniciasse na segunda-feira uma visita de três dias a Marrocos, levou consigo, como é habitual, vários ministros, bem como um punhado de figuras políticas e dos meios económicos ou culturais. Entre estes últimos, o polêmico comediante Yassine Belattar… que não fez parte da primeira versão da delegação oficial comunicada antecipadamente pelo Eliseu. Se esta chegada levanta algumas questões, é porque o anfitrião franco-marroquino, acusado muitas vezes de complacência face ao islamismo, desempenhou durante anos um papel obscuro junto do chefe de Estado e mesmo do seu entorno.
Próximo de Emmanuel Macron desde o seu primeiro mandato de cinco anos, Yassine Belattar foi nomeado no início de 2018 membro do Conselho Presidencial das Cidades. Um papel que o levou a desempenhar o papel de mestre de cerimônias durante a apresentação da estratégia do presidente para os subúrbios no Eliseu, na primavera do mesmo ano. Antes que este finalmente enterrasse o relatório encomendado a Jean-Louis Borloo. Apesar da condenação por ameaças de morte, o comediante foi recebido cinco anos depois por dois assessores de Emmanuel Macron, poucos dias antes da grande marcha contra o antissemitismo em novembro de 2023 – evento ao qual o presidente nem compareceu. . O suficiente para provocar a indignação da comunidade judaica e de parte da classe política num contexto de tensões reacendidas pela guerra no Médio Oriente.
Uma nova lista
Estas mesmas críticas foram reiteradas na noite de segunda-feira, assim que circulou nas redes sociais a informação da chegada de Yassine Belattar a Marrocos. “Como pode este suposto comediante, condenado por ameaças de morte, próximo dos anti-semitas do CCIF (coletivo contra a islamofobia na França, nota do editor)poderá estar presente numa viagem desta importância na companhia do Presidente da República? feriu o presidente do RN Jordan Bardella no X. À noite, o Eliseu atualizou a lista da delegação oficial com doze nomes adicionais. Incluindo o de Yassine Belattar.
No local, a comitiva do presidente tentou esta terça-feira desmascarar a polémica, justificando a presença do polémico humorista. “Ele é uma personalidade franco-marroquina” et “a sua presença na delegação não constitui de forma alguma adesão às suas ideias”, garanto.
O convite de Yassine Belattar causou também constrangimento na comitiva do ministro das Forças Armadas Sébastien Lecornu, também presente em Marrocos, que surge no meio de uma discussão com o humorista num vídeo difundido nas redes sociais. Contactados, pessoas próximas do ministro afirmam “que ele não sabe” Yassine Belatar.
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