Março 19, 2025
Presos na Madeira por causa dos incêndios, estes turistas franceses estão perdendo o juízo
 #ÚltimasNotícias #França

Presos na Madeira por causa dos incêndios, estes turistas franceses estão perdendo o juízo #ÚltimasNotícias #França

Continue apos a publicidade

Hot News

Incêndios perturbam voos no aeroporto da Madeira. Alguns passageiros dormem lá há cinco dias. Mas embora algumas empresas consigam fazer os aviões decolar, a Ryanair ou a EasyJet parecem oferecer poucas soluções aos viajantes.

Fim das férias de pesadelo para centenas de turistas retidos no aeroporto da Madeira, em Portugal, obrigados a dormir no chão, devido aos violentos incêndios e aos fortes ventos no arquipélago. Estas condições provocaram, de facto, o cancelamento de numerosos voos.

Milhares de pessoas ficariam presas. Mas alguns turistas são mais penalizados do que outros, nomeadamente os clientes da Ryanair ou da EasyJet. Margot, uma turista francesa que ficou presa com a família, relata a sua provação.

“Estamos presos aqui há cinco dias sem ter nenhuma informação da nossa empresa, apenas um balcão para 200 pessoas: não aguentamos mais”, explica este último à BFMTV esta terça-feira.

Continue após a publicidade

“Já não sabemos o que fazer e o único voo de regresso oferecido pela empresa será no início de setembro, porque todos os outros voos estão lotados”, continua Margot.

E especificar que “mais de uma centena” de turistas estão na mesma situação que ela. “Conseguimos um quarto de hotel para uma ou duas noites, estou com minha avó de 82 anos, mas passamos as primeiras noites em bancos no chão sem conseguir comer direito. o aeroporto, lamenta a jovem.

Jérôme, que chegou à Madeira no dia 6 de agosto, viu o seu voo de 18 de agosto cancelado. “Ryanair cancelada devido aos ventos” . No domingo “havia camas por todo o lado no aeroporto, até nas casas de banho”. Segundo o veranista, “entre 200 e 300 pessoas ainda estão retidas”.

Enquanto espera pela partida de um novo avião, é uma luta. “Ligamos novamente para a nossa locadora e dormimos no carro na primeira noite (…) Lá encontramos a opção de um indivíduo que alugou uma van para passar os últimos dias.” Jérôme lamenta a explosão do seu orçamento de férias, nomeadamente para alojamento e aquisição de futuros bilhetes, sem qualquer indemnização recebida até à data.

Continue após a publicidade

“Sem diálogo” com as autoridades e informações contraditórias

E denunciar que “não há diálogo” com as autoridades no local e informações contraditórias da empresa low cost. “A Ryanair France diz-nos que se viajarmos com outra companhia seremos reembolsados, mas aqui dizem-nos o contrário”, explica Margot. “Na Ryanair, eles dizem-nos, gerenciem”, acrescenta Jérôme. Também não há ajuda convincente do consulado.

Mesma situação para Sévan Bertaud, mãe de três filhos retidos na Madeira. “Tivemos um cancelamento de voo no sábado, dia 19, e conseguimos passagens para o dia 26 de agosto com outra companhia aérea. a empresa inicial”, explica ela à BFMTV.

“Disseram-nos para gerir, foi colocado assim, encontrámo-nos na rua. Conseguimos reservar alojamento gastando todas as nossas poupanças para cobrir apenas três noites de alojamento em hotel, pelo que passamos nove noites antes de podermos. entre”, acrescenta a mãe.

De acordo com a conta

Continue após a publicidade

Falta de pilotos qualificados para aterrar na Madeira?

A cereja do bolo para estes passageiros é que outras companhias descolam e aterram normalmente da ilha, situação que parece mais complexa para as duas companhias low cost.

Além de os voos estarem lotados, algumas empresas estão a sofrer com a falta de pilotos qualificados para aterrar na Madeira, um aeroporto um pouco difícil de abordar?

Segundo Gérard Feldzer, consultor de transportes da BFMTV, “por causa dos ventos laterais, a Madeira é considerada um aeródromo difícil. Devemos por isso ter disponíveis pilotos que tenham qualificação para este aeroporto por isso é um pouco complicado para as companhias aéreas e mais ainda para os passageiros.”

O especialista especifica, no entanto, que a “técnica” de pilotagem como “chegar num caranguejo e arrancar no último momento”, permite aterrar neste tipo de pista varrida pelos ventos “mas requer treino especial”.

Continue após a publicidade

Além do fracasso da sua companhia aérea, Margot surpreende-se com a falta de reação das autoridades francesas que contactou. Até porque, segundo ela, o governo italiano fretou um avião para “vir buscar os seus nacionais”. “Não temos visibilidade sobre o que nos tornaremos”, resume esta francesa.

Olivier Chicheportiche Jornalista BFM Negócios

Siga-nos nas redes sociais:

Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |
Telegram

Continue após a publicidade

#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *