“Quero ser o ministro dos usuários” #ÚltimasNotícias #França

“Um orgulho francês”. Foi assim que o Ministro dos Transportes Philippe Tabarot iniciou o seu discurso esta segunda-feira, 13 de janeiro de 2025, no aeroporto de Roissy, discutindo o setor da aviação e, em particular, a influência internacional dos fabricantes, empresas e gestores de infraestrutura.

Uma bela homenagem a um primeiro encontro oficial, que terá sido apreciado pelas personalidades que o acolheram e o acompanharam na sua visita: Anne Rigail, Diretora Geral da Air France, Damien CazéDiretor Geral da Aviação Civil, Prefeito de Île-de-France Marc Guillaume o senador Vincent Capo-Canellas, senador de Seine Saint-Denis, Jean-François Copé, ex-ministro, presidente da Roissy-Meaux Aéropôle, presidente do Pays de Meaux e prefeito de Meaux, Augustin de Romanet, presidente e CEO, por mais alguns dias, do grupo ADP.

As revelações do jornal Le Monde da mesma manhã sobre suspeitas de “desvio de fundos públicos” e “tomada ilegal de juros” por parte do Ministério Público Financeiro Nacional foram inevitavelmente convidadas para o encontro cara a cara com a imprensa.

“Estou muito tranquilo quanto a isso. Uma investigação preliminar nunca significou nada. Quero me explicar se me perguntarem, mas ainda tenho que ser questionado há dois anos.

As coisas estão se acelerando hoje porque sou ministro, e provavelmente isso interessa mais ao mundo. Estou à disposição de qualquer pessoa para fornecer todas as informações”, declarou.

Ele também abordou outros temas da atualidade, entre eles a muito provável volta do aumento da taxa solidária nas passagens aéreas: “As arbitragens estão em andamento. Regressaremos ao Parlamento na próxima semana para discutir o assunto.

Entendi que isso era algo que deveria continuar na Lei de Finanças. Quanto a mim, não vou assumir a posição oposta do parlamentar que fui e que esteve ao lado do senador Capo-Canellas sobre estes assuntos. Ele liderou um certo número de lutas (para moderar os impostos, nota do editor).

Dois impostos em dois anos para viagens aéreas, sim, não vou dizer que é trivial. Eu não tenho medo de dizer isso. Porém, para que haja uma contribuição justa num período em que todos estão se esforçando, acho normal. Espero que seja um imposto que permaneça razoável.

Ele continua “Não sei se o que foi proposto pelo Senado será mantido, mas as discussões acontecerão. As emendas do senador Capo-Canellas são muito relevantes.

Faz sentido que estes impostos também possam, em parte, regressar ao sector, em particular para descarbonizar. Sempre pensei que sim, o transporte devia participar, através de um certo número de impostos, mas o mínimo que se podia fazer era que depois voltasse a ele para poder investir.”

Durante a sua visita também prestou homenagem a Augustin de Romanet: “Estou no processo de escolha do sucessor do Presidente Romanet (validado pelo Presidente da República, Nota do Editor), é uma tarefa infinitamente difícil, mas será realizada dentro de poucos dias.

Quero agradecer-lhe sinceramente pelo trabalho que realizou, por ter feito deste aeroporto Roissy-Charles-de-Gaulle o primeiro aeroporto da União Europeia.

Devemos tudo isto, claro, à história, ao investimento público, às mulheres e aos homens. E quando falo de homens, neste caso, gostaria muito de dizer a ele todo o respeito que tenho pelo trabalho que ele realizou”.

declarou o ministro.

Questionado pela TourMaG sobre a data efetiva da sua saída em 31 de janeiro de 2025 e sobre o seu sucessor, o CEO do grupo ADP, disse-nos: “A expressão do ministro me faz pensar que eles estão no caminho certo para encontrar alguém. Quanto ao nome de um sucessor, desculpe, mas é impossível comentar.”

b[En coulisse, les rumeurs vont bon train. Trois personnalités étaient encore dernièrement dans la « short list », mais il se dit que c’est Philippe Pascal l’actuel directeur général adjoint « finance, stratégie et administration » du groupe ADP qui tiendrait la corde.

À l’aéroport de Roissy, Philippe Tabarot a voulu préciser les thématiques au cœur de son action de ministre. Une des priorités est l’usager.

“Je veux être le ministre des usagers, de la qualité des services aux usagers aux clients, et ce dans tous les modes de transport.” Indiquant qu’il avait demandé aussi au Président de la SNCF, Jean Pierre Farandou ainsi qu’à tous les opérateurs de transport urbains et interurbain, de lui faire des propositions.

Et de rappeler également une deuxième priorité : l’intermodalité.

“On est dans l’endroit, le plus abouti en matière d’intermodalité, à la fois avec une gare à l’intérieur d’un aéroport et puis également avec une connexion, une interconnexion qui existe et qui fonctionne très bien. On sait que ça peut monter encore en puissance.

Ça dépend d’un certain nombre d’équipements complémentaires qui vont être livrés. Je pense bien sûr au CDG Express qui va pouvoir relier cet aéroport en 2027 à 20 minutes de Paris et de la gare de l’Est. J’ai parlé au président de SNCF Réseau ce matin et il m’a dit que le chantier avançait particulièrement bien.

i[“Les modes de transport sont complémentaires et ne sont pas concurrents, et on le voit aujourd’hui mieux que jamais.”

Concernant l’aéroport, le ministre s’est attardé sur le traitement des bagages.

Progressivement l’aéroport s’équipe de nouveaux matériels pour permettre une fouille des passagers et de leur bagage à main moins contraignante et plus fluide.

Les ordinateurs pourraient peu à peu rester dans les sacs, mais des difficultés subsistent quant aux liquides. “Nous travaillons actuellement pour essayer de trouver une solution qui permettrait de garder les liquides à l’intérieur des bagages cabine” nous a-t-on expliqué du côté du groupe ADP.

Cependant, en plus des difficultés techniques, il faudra financer la mise en place systématique de nouveaux matériels dans un contexte ou selon Damien Cazé, les comptes des aéroports restent très affectés par le Covid.

Le ministre s’est également rendu en compagnie d’Anne Rigail, au CCH, le centre de contrôle du Hub Air France, un impressionnant plateau en full open space où travaillent en 24/24, 600 salariés d’Air France, ainsi que des personnels de l’aéroport et de la police de l’air et des frontières.

Une véritable ruche qui a impressionné le ministre. Le CCH gère en temps réel les opérations aéroportuaires du Hub d’Air France, avec, pour principales missions, l’anticipation, la performance opérationnelle, la supervision en temps réel, la gestion des irrégularités et la gestion de crise.

i[« Notre activité à CDG, c’est 342 vols quotidiens, 80 000 à 125 000 clients]b todos os dias. “50% dos nossos clientes estão conectados e 2.000 funcionários trabalham lá todos os dias”]lembrou Anne Rigail.

A oportunidade para Philippe Tabarot dizer uma palavra ao Diretor Geral da Air France sobre o abandono da linha Nice – Paris Orly pela empresa francesa: “Gostaria de perceber porque é que o vaivém já não existe neste percurso quando não há complementaridade com o comboio” ele nos explicou.

TourMag voltou ao assunto para perguntar-lhe: Na Air France falamos de rentabilidade. Gostaria que demonstrássemos isso para você? E se a Transavia assumisse o controle?

“Sim, é isso, gostaria que alguém me mostrasse”quanto à Transavia acrescenta: “Às vezes recebo feedback sobre a qualidade do serviço que ainda precisa melhorar. Estou esperando para ver.”…