Maio 12, 2025
Rebeca Andrade, a brasileira que roubou o ouro de Simone Biles – Libération
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Rebeca Andrade, a brasileira que roubou o ouro de Simone Biles – Libération #ÚltimasNotícias #França

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Desafiando as previsões, a ginasta de 25 anos, superestrela desde os Jogos de Tóquio, oferece ao seu país um título olímpico inédito no solo, diante do admirador americano.

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Talvez tenhamos assistido a um dos maiores símbolos destes Jogos Olímpicos de Paris. Segunda-feira, 5 de agosto, as americanas Simone Biles e Jordan Chiles curvaram-se no pódio para a brasileira Rebeca Andrade, 25 anos, campeã olímpica de ginástica. Três mulheres negras em um longo pódio branco. “Os outros devem aplaudir ou digerir isso”, diz o medalhista que vem de um subúrbio operário de São Paulo.

Depois de finais pontuadas por quedas (principalmente na trave) e acrobacias malucas, a rival de Simone Biles ofereceu ao seu país uma inédita medalha de ouro no solo. Formidavelmente elegante em seu collant de lantejoulas turquesa, Andrade ganhou todos os holofotes graças a um grande show no chão, entre diagonais aéreas e balanços explosivos de quadril ao som da percussão brasileira.

“Os pinguins de “Madagascar””

Simone Biles, que talvez assinasse seus últimos Jogos, admitiu: “Rebeca é uma pessoa incrível, que me faz querer ter um desempenho melhor.” Já durante a prestigiada final do individual geral, na quinta-feira, o americano e o brasileiro travaram uma luta épica. E foi no chão, no último aparato, que Biles acabou vencendo por um grande ponto.

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Na segunda-feira, os papéis foram invertidos. A americana vai além do chão duas vezes, finaliza o movimento com a panturrilha em chamas. Após a atuação, a brasileira se armou de óculos para ter certeza do que viu: venceu por 33 centésimos. Uma pequena diferença para uma grande surpresa. Eles se abraçam. “Nós apoiamos uns aos outros, um pouco como os pinguins em Madagáscar», ri Andrade. Os gritos da torcida amarela e verde superam os da bandeira americana. Pela primeira vez, as arquibancadas cantam a letra do hino brasileiro.

Rota amassada

A trave já havia anunciado a cor: Andrade dominou Biles, perturbada pela queda violenta da companheira Sunisa Lee. O «Vamos Simone!» foram rejeitados por “Shuuuuut” e a americana cai em sua série de costas. Andrade realiza um movimento mais fluido mas com alguns desequilíbrios. Eles, que ficaram em 3º e 2º na qualificação, terminaram em 4º e 5º. Dois forasteiros italianos conquistaram o ouro e o bronze, completamente surpreendidos numa conferência de imprensa ao lado do imenso Biles, experiente no exercício.

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Assim como sua contraparte americana, a maior ginasta brasileira do mundo, com 8,4 milhões de assinantes no Instagram, tem uma jornada atribulada assim como a mídia gosta. Criada por mãe divorciada e filha única de oito irmãos, a atleta gerou um boom de inscrições em academias de seu bairro, desde os Jogos de Tóquio, onde conquistou ouro no salto e prata no individual geral. Fala-se até do “efeito Andrade”. “Pedi a Deus que me ajudasse. O importante não é eu ter vencido a Simone, mas sim ter vencido a mim mesmo.” Sonho brasileiro.

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