Setembro 20, 2024
sete mortos e mais florestas queimadas em três dias do que em todo o verão
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As outras vítimas dos desastres são um brasileiro de 28 anos, empregado de uma empresa florestal, que morreu queimado na segunda-feira enquanto tentava recuperar ferramentas, duas pessoas que sofreram ataques cardíacos e um bombeiro voluntário, que morreu de doença súbita no à margem de uma operação. Na tarde de terça-feira, mais de meia centena de incêndios activos, alimentados por ventos fortes, mobilizaram cerca de 4.500 bombeiros em todo o país, onde as catástrofes provocaram um total de sete mortos e cerca de cinquenta feridos.

“Hoje foi bastante difícil. […] e a noite será demasiado” devido, nomeadamente, aos ventos fortes esperados, declarou terça-feira à noite o porta-voz dos serviços de proteção civil, André Fernandes, durante uma conferência de imprensa. Disse ainda que 62 pessoas tiveram de ser realocadas na terça-feira, acrescentando que ainda não tinha dados completos sobre o número de feridos e casas afetadas. A frente mais preocupante assola a região de Aveiro (norte), onde as chamas ameaçaram aldeias.

Risque « máximo »

Ao início da tarde, em Arrancada, perto de Águeda, o céu escureceu subitamente. Uma coluna de fumaça negra subia pelos jardins de uma casa. Na rua, moradores preocupados saíram de suas casas, correndo para ajudar a combater o ressurgimento de um incêndio em um pequeno armazém agrícola.

“É horrível!” Ninguém dorme aqui. Estamos acordados desde as duas da manhã”, suspirou Maria Ludivina Castanheira, moradora de 63 anos que interveio para ajudar os vizinhos. “Abrimos as gaiolas para os pombos escaparem” e “mudamos as galinhas que estavam no galinheiro para a casa de um vizinho”, testemunhou Antonia Estima, trabalhadora de 39 anos que tirou o dia de folga para ajudar no combate às chamas. .

Na noite de segunda-feira, as autoridades estimaram a área destruída em cerca de 10 mil hectares de florestas e matos no interior de Aveiro, segundo dados ainda provisórios. A “situação de alerta”, em vigor desde a tarde de sábado devido a um risco de incêndio considerado “máximo” em grande parte da metade norte do país, foi prorrogada até quinta-feira à noite.

As autoridades de Lisboa activaram o Mecanismo Europeu de Protecção Civil para obter oito aviões bombardeiros de água adicionais. Espanha, França, Itália e Grécia responderam ao apelo. Depois de indicar que seriam rapidamente tomadas medidas para ajudar os municípios afetados por esta catástrofe, o primeiro-ministro Luis Montenegro anunciou também a criação de uma “equipa especializada” para investigar a origem criminosa dos incêndios florestais, resultante de um Conselho de Ministros extraordinário.

Memória de 2017

Segundo especialistas ouvidos pelo semanário Expresso, a segunda-feira reuniu na metade norte do país as piores condições meteorológicas em termos de risco de incêndio desde 2001. Daqui resultaram cerca de 160 focos de incêndio, dos quais uma dezena assumiu então proporções significativas, tornando o lutar contra as chamas é muito difícil.

Os especialistas consideram que as ondas de calor e as secas de intensidade crescente são consequências das alterações climáticas e favorecem os incêndios florestais. Portugal tinha vivido até agora um verão relativamente calmo na frente dos incêndios, com uma área ardida de 10.300 hectares até ao final de agosto, um terço da de 2023 e sete vezes menos que a média dos últimos 10 anos.

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