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Filme de terror
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Filme de “terror corporal” onde Demi Moore interpreta uma ex-símbolo sexual viciada em soro juvenil, o segundo longa da diretora francesa Coralie Fargeat sobre o envelhecimento feminino acaba sendo feio e indutor de ansiedade.
Quem ainda não tomou a dose? Diversão no atroz, A substância de Coralie Fargeat faz barulho porque vai direto ao ponto, busca ser compreendido, sem dúvida possível. Bem-vindo a um mundo sufocante – aquele descrito pelo filme que é também o do filme, por imitação do vazio – onde nada está implícito. Em A substância o subtexto, «o subtexto», parte do antigo regime. À primeira vista parece que foi escrito para ser compreendido por uma IA, tanto no cinema simplificado como no inglês simplificado. “Você ainda está aqui?” é a questão dos tempos, que de vez em quando somos solicitados a verificar, em tom de surpresa ou desconfiança, pelas plataformas de streaming e pelo audiovisual como um todo. Mas e se fosse outra coisa?
Imagem audiovisual-patriarcal
Pedagogo, A substância talvez tenha sido escrito para ser (também) compreendido por um homem, aleatoriamente o famoso hétero cisgênero, cis het, abreviado para versão 6.7, sistema operacional do universo. Reivindicar o pódio para os filmes menos sutis de todos os tempos é uma verdadeira reivindicação à fama se isso significar declarar: chega de sutilezas, você não vê que diante de seus olhos estou morrendo? Diante dos seus olhos, porque o único tema do filme é a imagem, que já é um bug na máquina, reduzida a um simples aparelho. A imagem, e abaixo dela
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