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Será talvez a menor cidade a ser palco da 112ª edição do Tour de France. A aldeia de Lauwin-Planque, perto de Douai, no Norte, acolherá a largada da 2ª etapa do Grande Boucle no domingo, 6 de julho de 2025. Uma etapa de 209 quilómetros que levará os corredores até à costa, até Boulogne-sur-Mer. Esta escolha pode parecer surpreendente quando sabemos que Lauwin-Planque tem apenas 1.700 habitantes, mas em última análise não é muito surpreendente. visto que é o reduto de Christian Poiret, ex-prefeito e atual presidente do conselho departamental do Norte. “É muito bom para a aldeia, garante Nicole, uma das raras moradoras da cidade que encontramos nas ruas nesta segunda-feira de férias escolares. Poiret sempre fez muito por Lauwin-Planque, por isso não nos surpreendeu que ele tenha conseguido trazer o Tour de France para cá.”
Esta aposentada, vestida com um casaco acolchoado e um pequeno lenço no pescoço, não sabe nada de ciclismo, mas fica encantada quando os corredores passam. Daniele também está muito entusiasmada. Essa outra aposentada com escova loira também estará na primeira fila. “Eles vão passar na minha casa, então isso é bom, ela sorriu. Não vou sair de férias nessa época!
Para ela, este evento internacional é uma oportunidade para a pequena cidade, apesar de sua notoriedade já bem desenvolvida. “Engrandece a nossa aldeia. Já é conhecida, mas é uma aldeia tão bonita…que bom que a gente vê, né?”
Quais são as repercussões?
Segundo Hervé, é bom conhecermos a aldeia e também irmos até lá. E esse avô que encontrou na estrada para buscar a neta no centro recreativo espera uma grande multidão no grande dia. “Vai atrair gente, entretenimento, vai ser muito bom. Vai nos custar muito, mas tudo bem!”
De fato, contar com 100 mil euros só para ser cidade de escala, a que se somam, entre outros, o custo das obras rodoviárias realizadas pelo município. E é aqui que a desvantagem dói, de acordo com outros moradores que concordaram em testemunhar, mas sem microfone. “O Tour de France é excessivo para uma aldeia como a nossa, garante um deles. Só traz incômodo. Não há sequer hotéis ou restaurantes que possam se beneficiar dos benefícios.”
Um comerciante da aldeia lamenta que não houve consulta a nível municipal para este projeto. “Estamos todos divididos sobre o assunto, mas ninguém foi consultado”. E para acrescentar, cinicamente: “A única mensagem que envia é que temos muito dinheiro e não sabemos o que fazer com ele…”
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