Março 24, 2025
um Primeiro-Ministro aceite por Le Pen, mas sob condições?
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Sébastien Lecornu: um primeiro-ministro aceite por Le Pen, mas sob condições?

A nomeação de Sébastien Lecornu como Primeiro-Ministro após a censura governamental parece ser um caminho seriamente considerado. O Ministro das Forças Armadas, citado diversas vezes por Matignon sem nunca ter sido promovido, apresenta vantagens face à atual crise política.

É necessário encontrar um substituto para Michel Barnier e, como é frequentemente o caso, Sébastien Lecornu parece ser um sério candidato a Matignon. O nome do Ministro das Forças Armadas é um dos que surge com mais insistência nos rumores que rodeiam a nomeação do próximo Primeiro-Ministro. Já o tinha feito há alguns meses, antes de a hipótese de Michel Barnier vencer, ou mesmo em janeiro, antes de a escolha recair sobre Gabriel Attal. Será que desta vez será o certo?

Sébastien Lecornu prefere distanciar-se e jogar pelo seguro para evitar maiores desilusões. “Em cada remodelação, tenho direito a quase o mesmo refrão”, declarou ele em RTL esta quinta-feira, 5 de dezembro, um dia depois da censura governamental e poucas horas antes do discurso de Emmanuel Macron, cujos anúncios levantam muitas questões. O ministro que participou em todos os governos desde a primeira eleição do chefe de Estado, em 2017, lembra também que “é o Presidente da República quem nomeia” o primeiro-ministro. Longe dele a ideia de especular sobre as intenções presidenciais ou mesmo fingir governar: “Não sou candidato a nada”, garantiu em RTL.

Seu perfil e sólida experiência política: trunfos para Lecornu

A hipótese de nomear Sébastien Lecornu, no entanto, parece atrair a atenção de Emmanuel Macron que demonstrou a confiança que tinha no seu ministro. E o homem tem um trunfo sério: um currículo digno de um profissional político. Ele foi assistente parlamentar aos 19 anos, prefeito de Vernon aos 27, presidente do departamento de Eure aos 28 e impulsionado para o governo aos 31. Ele desempenha seu papel discretamente e subiu na hierarquia governamental desde Secretário de Estado para a Transição Ecológica em 2017 a Ministro das Forças Armadas em 2022. Entretanto, foi nomeado Ministro Delegado para a Coesão Territorial e Ministro dos Territórios Ultramarinos.

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Suas relações cordiais com o RN: um argumento importante

Para além do seu perfil que reflecte um certo conhecimento das instituições, são as relações que Sébastien Lecornu mantém com as diferentes forças políticas que o poderão ajudar a ter acesso a Matignon. O futuro Primeiro-Ministro terá de ter sucesso onde Michel Barnier falhou: formar uma maioria assegurando o apoio da direita e abrindo ao mesmo tempo o diálogo com os representantes eleitos da Reunião Nacional e, se possível, com os socialistas.

O ministro que ingressou no partido macronista em 2017 veio inicialmente da direita da UMP e da LR. Manteve boas relações com alguns pesos pesados ​​deste último, mas também desentendeu-se com outros como Laurent Wauquiez, que lidera o grupo de deputados de direita. BFMTV. O apoio desta família política parece, portanto, possível, mas com a condição de que certos ressentimentos sejam eliminados. Acima de tudo, Sébastien Lecornu parece capaz de evitar a censura automática do RN, uma vez que já liderou negociações frutíferas com o partido, como sobre a lei de programação militar, e tem relações respeitosas com Marine Le Pen e Jordan Bardella. Os três políticos já jantaram mesmo juntos com Thierry Solère, conselheiro próximo de Emmanuel Macron, conforme revelou Libération este verão. Mas se o RN não se opusesse automaticamente a este hipotético Primeiro-Ministro, poderia, tal como aconteceu com Michel Barniern, condicionar o seu apoio a várias exigências relativas ao Orçamento de 2025 e outros pontos: pensões, uma lei de imigração ou a questão da proporcionalidade.

É com a esquerda que o ministro das Forças Armadas poderá ter mais dificuldade em negociar. Mas Sébastien Lecornu contactou o PS esta quinta-feira, 5 de dezembro, em RTL. “Apelo para que tudo seja feito […] permitir que o PS saia do caminho que percorreu nas últimas semanas e meses”, declarou, referindo-se à aproximação do partido de esquerda com a LFI. “Teremos de discutir e demonstrar compromisso”, acrescentou. O PS será receptivo às suas palavras? O diálogo não parece, no entanto, possível entre Sébastien Lecornu e LFI, nem num sentido nem no outro. O coordenador do partido rebelde, Manuel Bompard. também garantiu que “se [le ministre] foi nomeado Primeiro-Ministro, procuraríamos censurá-lo” nos mesmos meios de comunicação.

A proximidade com Macron: um possível obstáculo para Matignon

Se Sébastien Lecornu preencher muitos requisitos, ele poderá sofrer com um detalhe: sua proximidade com Emmanuel Macron. O homem está frequentemente ao lado do Chefe de Estado, inclusive nos últimos dias acompanhou o Presidente na sua viagem à Arábia Saudita. A oportunidade de discutir uma possível nomeação? O assunto não foi discutido, indicou o possível pretendente a Matignon.

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A nomeação de Sébastien Lecornu, um dos primeiros macronistas, não permitiria a mudança de linha política esperada desde as eleições legislativas de 2024. A votação organizada após a dissolução foi vencida pela aliança de esquerda, mas esta é a derrota do campo macronista e a emergência. de uma Assembleia tripartida em que se luta para formar uma maioria que marcou realmente estas eleições. Assim, a nomeação de uma personalidade do partido presidencial rejeitado poderia ser vista como uma nova negação dos resultados das eleições legislativas após a nomeação de Michel Barnier, cuja família política tem apenas 45 deputados. No entanto, de acordo com O pontoEmmanuel Macron ficaria tentado a nomear um primeiro-ministro do bloco central e, portanto, do seu campo.

19:58 – Bayrou preferiu Lecornu? As últimas tendências para Matignon

Sébastien Lecornu voltou a segurar a corda para Matignon esta quinta-feira, mas nas últimas horas o ministro das Forças Armadas foi ultrapassado pelo centrista François Bayrou segundo informações da BFMTV. A culpa é a rejeição do seu nome por parte de alguns macronistas com quem as relações não são boas. O homem de 38 anos dificilmente se dá bem com Gabriel Attal. Mas também relativamente às relações que poderiam ter com o RN, alguns temem que Sébastien Lecornu seja capaz de negociar, mas não o suficiente para enfrentar o grupo de Marine Le Pen na Assembleia Nacional.

15h19 – LFI promete censura em caso de nomeação de Sébastien Lecornu

Se a hipótese de uma nomeação de Sébastien Lecornu para Matignon não for rejeitada pela extrema direita, não é La France insoumise. A aposta da esquerda está fechada a qualquer solução que inclua macronistas ou que coloque uma personalidade do partido presidencial em Matignon como repetiu Manuel Bompard, coordenador da LFI, em RTL Esta manhã. “Não se trata” de formar uma coligação com o bloco macronista, insistiu, recordando os resultados das eleições legislativas. “Se Sébastien Lecornu fosse nomeado Primeiro-Ministro, procuraríamos censurá-lo”, acrescentou o MP a propósito da nomeação do Ministro das Forças Armadas.

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13h39 – Sébastien Lecornu aberto ao diálogo com o PS

O ministro das Forças Armadas depende da ideia de retomar o diálogo com a esquerda, em particular com o PS, para talvez formar governo ou pelo menos garantir que o próximo primeiro-ministro não será censurado pelos socialistas. Sébastien Lecornu estendeu a mão ao PS na RTL, embora tenha insinuado que a culpa foi do partido de esquerda: “Apelo para que tudo seja feito […] permitir que o Partido Socialista saia do caminho que percorreu nas últimas semanas e meses”, em referência à aliança com La France insoumise. “De qualquer forma, teremos que discutir e mostrar compromisso”, acrescentou. Resta saber se o PS responderá positivamente.

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12:44 – Será que Sébastien Lecornu pode evitar a censura do RN?

Se for nomeado Primeiro-Ministro, poderá Sébastien Lecornu resistir a uma moção de censura? Uma das opções para isso é garantir o apoio do bloco central, da direita e do Rally Nacional, como tentou fazer Michel Barnier. Como Macronista, o Ministro das Forças Armadas tem assegurado o apoio do bloco central. Como antigo membro da direita e porque mantém boas relações com alguns membros desta família política, o apoio da Direita Republicana parece possível. No entanto, a sua saída do partido irritou-o junto de outros representantes eleitos, incluindo Laurent Wauquiez, que desde então assumiu a liderança do partido e pode ser um obstáculo a tal nomeação.

No que respeita à extrema-direita, Sébastien Lecornu demonstrou o respeito exigido por Marine Le Pen ao dialogar com o seu partido, nomeadamente sobre a lei de programação militar. O ministro também participou de jantares com Marine Le Pen na casa de um conselheiro próximo de Emmanuel Macron, Thierry Solère. Françainfo entende também que o RN não se oporia automaticamente a um governo liderado por Sébastien Lecornu, mas poderia condicionar o seu apoio a certas medidas políticas como foi o caso de Michel Barnier, nomeadamente com as mesmas exigências sobre o Orçamento 2025, sobre uma lei de imigração e outros.

12h00 – “Não sou candidato a nada”: Lecornu recusa-se a avançar muito

Embora o seu nome tenha surgido durante vários dias como o de um possível futuro primeiro-ministro, Sébastien Lecornu garantiu que não é candidato ao cargo. “Não sou candidato a nada”, declarou ele em RTL nesta quinta-feira, 5 de dezembro. No entanto, ele não disse que recusaria o cargo caso este lhe fosse realmente oferecido. A posição do Ministro das Forças Armadas é cheia de cautela e por boas razões o homem de 38 anos já foi mencionado várias vezes por Matignon durante as últimas remodelações, mas nunca foi nomeado. E ao não se declarar candidato, Sébastien Lecornu preserva a sua imagem se mais uma vez lhe for preferida outra personalidade. “Cada vez, a cada remodelação, tenho direito a quase o mesmo refrão”, lembrou o próprio ministro, sublinhando que “é o Presidente da República quem nomeia” o primeiro-ministro e mais ninguém.

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